26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Educação pública começa a ser ferida letalmente. E o povo, ó!

Lascou! Nessa terça-feira, 11, o ministro da (des)Educação, Abraham Weintraub, anunciou no Senado o projeto-piloto do programa de voucher na creche e pré-escola.

Isso quer dizer que os pais ou responsáveis pelas crianças irão receber uma espécie de tíquete para matriculá-las em creches e escolas particulares.

É o início do fim para a educação pública. Os liberalecos são contra a existência de escolas públicas. Para eles, quanto menos Estado, melhor. Segundo essa galera do mal, assim, podem ser reduzidos impostos e eles podem manter seu rico e suado dinheirinho no próprio bolso. Poderiam colocar em outro lugar.

Para esse povo, tudo é despesa, nuca investimento. Defendem a lei do Estado fraco e do cada um por si, numa sociedade em que prevalecem os caprichos do poder econômico. Se isso é bom? Bem, quem estiver feliz com a privatização da Eletrobras levante a mão!

Para eles, educação e saúde, por exemplo, não são investimentos e nem direitos, mas, sim negócios. Iludem-se que, com menos impostos, terão dinheiro sobrando para “comprar” direitos que eles enxergam como mercadoria. Porcos!

Resta saber se, com esse programa de vouchers, os pobres terão acesso às melhores escolas.

Eu adianto que não. Esta é só mais uma forma de o governo reduzir investimento na camada mais pobre da população. E os pobres de direita, com suas obsessões freudianas, enganados pelos vendilhões dos templos e entorpecidos pelo moralismo hipócrita, aceitam o fumo pacatamente.