25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Evangélicos vão controlar 13,5 milhões no Bolsa Família. E os católicos?

Bancada evangélica vetou ministro da Educação e vai comandar o Ministério da Cidadania que será criado, em nome de Cristo

Os evangélicos no Congresso Nacional estão com tudo e querem mais no futuro governo. E os católicos que foram para dentro das igrejas brigar com padres que não apoiavam Jair Bolsonaro estão com o quê?

A julgar pelas declarações do presidente eleito, os católicos não terão nada. A razão é simples: eles não têm bancada. E foi o próprio Jair Messias que disse que só negocia com bancada

Disciplinados, os evangélicos tomaram conta do congresso e terão a maior bancada no parlamento, a partir de 2019.

Representantes da bancada evangélica com o Messias.

A bancada conseguiu vetar um ministro da Educação e aprovar um outro nome do interesse dela. E agora vai indicar o ministro da Cidadania, ministério que será criado por Bolsonaro. Esse ministério vai controlar, principalmente, o Bolsa Família com 13,5 milhões de familias cadastradas. Aleluia!

A bancada evangélica é formada por pastores de várias igrejas que fizeram campanha abertamente para a ocupação do devido espaço político. Em nome do senhor Jesus!

Na igreja católica, os seguidores praticamente não aceitam padres se posicionando politicamente, sobretudo, quando a manifestação não é do interesse deles.

A maioria tem o seu político de estimação para votar. E na hora do voto,  não o faz por consciência, mas por interesses, quase sempre.

Reza, comunga aos pés do padre e clama para que seu predileto seja eleito. Não importa depois o que ele faça, em nome da óstia consagrada.

Não que os evangélicos, também em sua maioria, tenham a dita consciência política. Longe disso. São manipulados por espertalhões que buscam dinheiro e fama. Os exemplos estão aí para quem quiser ver.

Mas, enfim, eles dominam o Congresso e serão nesse Brasil varonil do futuro pesos pesados, de fato e de direito.

Quanto a nós outros, pobres mortais, vamos ter fé.

Ou seja, oremos, irmãos…