O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se manifestou pela primeira vez nesta quarta-feira (12) sobre a morte do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega e pediu que seja impedida a cremação do corpo e que o caso seja elucidado.
É o primeiro pronunciamento público da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a morte do ex-PM, acusado de integrar um grupo de assassinos profissionais, chefiar uma milícia e ser sócio da contravenção no Rio de Janeiro.
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Foragido havia mais de um ano, o ex-policial ligado a Flávio foi morto neste domingo (9) durante operação policial no interior da Bahia.
A declaração de Flávio foi publicada em sua conta oficial no Twitter. Ele comentou sobre a possibilidade de cremação do corpo do ex-PM, tentada pela família.
DENÚNCIA! Acaba de chegar a meu conhecimento que há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia. Rogo às autoridades competentes que impeçam isso e elucidem o que de fato houve.
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) February 12, 2020
A Justiça do Rio de Janeiro impediu na madrugada desta quarta (12) a cremação, solicitada pela mãe e irmãs do ex-policial. A cerimônia estava marcada para as 10h no Crematório do Memorial do Carmo, mas foi cancelada.
Homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio por Flávio Bolsonaro, Adriano é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve duas parentes nomeadas por Flávio.