O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial. Foi encaminhada a concessão de mais duas parcelas de R$ 600.
A decisão vai contra a já anunciada pelo próprio presidente, que ao lado de Paulo Guedes, ministro da Economia, informou em live que a prorrogação do auxílio seria por mais três meses, só que em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
De qualquer forma, a soma dos dois modelos acabaria em R$ 1200. A nova decisão, de manter o valor em R$ 600, foi para facilitar a aprovação da proposta no Congresso.
A lei que instituiu o auxílio concedeu ao Executivo a possibilidade de renovar o benefício se os valores forem mantidos e a proposta inicial era de o auxílio ser concedido durante três meses, por R$ 600.
Essa é a medida anticrise que mais demanda recursos do Tesouro Nacional. Inicialmente, o governo estimou que o programa alcançaria 54 milhões de pessoas ao preço de R$ 98 bilhões aos cofres públicos. Depois, o impacto subiu para mais de R$ 120 bilhões para os três meses originalmente estimados diante da forte demanda.