Após pressões do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é contra a criação da “nova CPMF”, o governo resgatou o plano original de enviar ao Congresso uma reforma tributária fatiada.
A primeira parte, prometida para a próxima terça-feira (21), deve prever a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal, em substituição ao PIS e à Cofins. Com isso, a polêmica proposta de criação de um imposto sobre transações digitais, nos moldes da CPMF, ficará para depois.
Maia decidiu reabrir os trabalhos da comissão da Câmara sobre a reforma tributária, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltar a defender a criação de um imposto similar à CPMF.
Contrário à “nova CPMF”, Maia afirmou que a proposta não passa no Congresso. Com isso, Guedes recuou e voltou ao plano inicial de enviar uma reforma fatiada, como planejava fazer em dezembro de 2019.