19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Ibope: Bolsonaro é aprovado por 35% da população

Entre os presidentes eleitos e em primeiro mandato, Bolsonaro tem a pior avaliação em início de governo

Entre os presidentes eleitos e em primeiro mandato, Bolsonaro tem a pior avaliação em início de governo

Segundo dados da pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o governo Jair Bolsonaro (PSL) é aprovado por 35% da população e seu desempenho do governo variou dentro da margem de erro, em relação à última pesquisa do instituto, em março.

De acordo com o Ibope, 35% consideram o governo “ótimo ou bom”; 27% “ruim ou péssimo” e outros 31% classificam como “regular”, e 7% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 15 de abril, com 2 mil pessoas, em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A última pesquisa Ibope, divulgada em março, indicou que a Presidência de Bolsonaro tinha a pior avaliação dos últimos 24 anos. Naquele estudo, 34% da população considerou a gestão “ótima ou boa”.

Pior primeiro mandato

Entre os presidentes eleitos e em primeiro mandato, Bolsonaro tem a pior avaliação em início de governo. Fernando Collor (maio de 1990) foi classificado como “ótimo ou bom” por 45% dos entrevistados; contra 41% de Fernando Henrique Cardoso (março de 1995); 51% de Luiz Inácio Lula da Silva (março de 2003) e 56% de Dilma Rousseff (março/2011).

Números

Quando o assunto é a aprovação do governo por áreas de atuação, as mais bem avaliadas são a segurança pública, em que 57% disseram aprovar as ações e políticas do governo, educação (51%) e meio ambiente (48%).

As áreas piores avaliadas são taxa de juros, onde 57% desaprovam as ações do governo, e impostos, com desaprovação de 56%.

A perspectiva de 45% dos entrevistados é que o restante do governo Bolsonaro seja ótimo ou bom, 25% esperam que seja regular, 23% acreditam que vai ser ruim ou péssimo e 7% não sabem ou não responderam.