Depois de vários anos de espera, discussões de propostas e tramitação burocrática, enfim a Prefeitura assinou, nesta terça-feira (22), os contratos com as empresas vencedoras da licitação do transporte público coletivo de passageiros de Maceió. Esse é apenas um dos passos para consolidar o edital, lançado em junho deste ano, que prevê, ainda, renovação da frota nos próximos meses, melhoria dos serviços e implantação do sistema de integração temporal, que começa a vigorar a partir do dia 2 de janeiro.
Esse sistema permite ao usuário andar em mais de um ônibus, utilizando o mesmo bilhete, sem adicional de pagamento, a partir de qualquer ponto de parada, desde que, numa mesma direção e num intervalo de 1h30m da primeira saída. Por enquanto, a regra vai valer entre ônibus de uma mesma empresa, mas a partir de março, a integração passa a vigorar entre todas as empresas do serviço.
Com a assinatura dos contratos com as empresas, a prefeitura garantiu o valor de R$ 5 milhões aos cofres públicos – recursos que, segundo o prefeito Rui Palmeira, serão investidos em obras de mobilidade urbana. “Essa licitação representa a padronização e melhoria da qualidade do transporte público. Uma vitória para a população”, disse o prefeito.
A assinatura dos contratos foi feita no terminal de ônibus do distrito de Rio Novo, que foi reformado e reinaugurado pela Prefeitura, já dentro do padrão de melhoria da mobilidade urbana que vem sendo executado pela SMTT. A partir de janeiro, as empresas de ônibus passam a responder, também, pela manutenção dos terminais de ônibus.
A licitação aconteceu mais de dez anos depois que foi determinada pelo Ministério Público – ainda na gestão da ex-prefeita Kátia Born, encerrada em 2004. O marco regulatório foi encaminhado à Câmara Municipal na gestão do ex-prefeito Cícero Almeida, mas só agora, na gestão do prefeito Rui Palmeira, a tramitação foi concluída, possibilitando a consolidação do processo.
Ao longo desse tempo, uma série de procedimentos foi realizada, entre eles, estudos técnicos, pesquisa de origem e destino (feita pelo Governo do Estado) e consultas públicas realizadas nos últimos dois anos, nas regiões de Maceió.