20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Por Elas

Missão Israel busca apoio para estudo e tratamento de doenças raras

Médico alagoano, portado de ELA, integra a delegação brasileira, capitaneada pela Universidade Federal potiguar

Hoje, o dia foi para fazer os ajustes na agenda de visitas, em Israel

Mais uma vez o médico alagoano Hemerson Casado, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), desde 2012, transpôs as limitações da doença para ganhar o mundo em busca de apoio para pesquisas e tratamentos relacionados a doenças raras. Ontem, ele enfrentou 13 horas de voo, juntamente com integrantes da delegação brasileira de pesquisadores convidados pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),  para uma  missão internacional, em Israel, com duração de oito dias.

A delegação brasileira vai ser recebida por pesquisadores israelenses para a celebração de acordos. Hoje, o dia foi para fazer os ajustes na agenda de visitas, numa reunião com os colegas de viagem. A programação inclui visita aos centros de pesquisas e universidades nas cidades de Jerusalém, Bersebá e Rehovot. Dr. Hemerson, como é conhecido o cirurgião cardiovascular, justifica todo o esforço.

O alagoano Hemerson Casado e demais integrantes da delegação brasileira, o desembarque, ontem, após 13 horas de voo.

“As minhas expectativas são as melhores possíveis. A minha visita às instituições tem três focos principais: diagnóstico, tratamento e busca por tecnologias assistivas”, afirma o médico alagoano.

Não é a primeira vez que o médico alagoano coloca os pés no Oriente Médio. Em 2015, ele esteve em Israel para se submeter a um tratamento experimental, envolvendo transplante de células tronco.

Na Universidade Hebraica de Jerusalém, Dr. Hemerson pretende se reunir com professores universitários e médicos, como Haya Lorberboum-Galski, pós-doutora em Bioquímica e Ithai Rabinowitch, professor titular da Faculdade de Medicina e PhD em Engenharia Industrial. A Universidade de Jerusalém está entre as 100 melhores do mundo e já conquistou cinco prêmios Nobel.

(Com informações de Anne Bomfim)