26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Justiça

MPE: Alfredo Gaspar detalha ação contra facções criminosas

Procurador-Geral de Justiça comandou ação realizada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas em todo o país

O procurador-Geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, detalhou no Fique Alerta, da TV Pajuçara a megaoperação contra o crime organizado, realizada em nove estados na semana passada

Gaspar de Mendonça, que é o presidente do Grupo Nacional de Combates às Organizações Criminosas (GNCOC), enfatizou o esforço e o planejamento envolvidos na ação, ressaltando que é inaceitável o “poder paralelo” das facções.

“Temos atuado em grande escala, não apenas em situações pontuais, agindo em uma frente ampla para provar que o Estado pode mais, que a população não pode ser subjugada e que ninguém deve temer as facções criminosas”. Alfredo Gaspar de Mendonça, procurador-Geral de Justiça.

Além de facções criminosas, a exemplo do Comando Vermelho, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Família do Norte, também foram alvos agentes da segurança pública que se corromperam.

Com números consideráveis, envolvendo nove Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) de Ministérios Públicos estaduais, mais de 300 mandados judiciais e cerca de 100 presos, a operação comandada por Gaspar de Mendonça faz parte do combate sistemático aos “tribunais e empresas do crime”.

O balanço da operação realizada em Alagoas, e que foi fruto da ação nacional deflagrada na quinta-feira (15), em nove estados do país pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) do Ministério Público brasileiro, foi apresentado durante coletiva à imprensa. Trinta e uma pessoas foram presas e o saldo envolve ainda apreensão de drogas e armas.

Para Alagoas, foram expedidos 42 mandados de prisão e outros 37 de busca e apreensão. No total, 31 pessoas foram presas em Maceió e no litoral norte de Alagoas, inclusive, cinco que foram alvos de uma outra operação, a Mulungu, que aconteceu simultaneamente, mas, dessa vez, no Agreste alagoano.

De acordo com o promotor de justiça Hamílton Carneiro, integrante do Gaeco/MPAL responsável por investigações contra facções criminosas, o resultado atingiu o objetivo esperado no enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC).