29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

MPT discutirá situação dos funcionários da Veleiro

Funcionários paralisaram atividades na quinta e a empresa teve ônibus apreendidos devido a uma ordem judicial

Arquivo

A manutenção dos empregos e a garantia dos direitos trabalhistas dos empregados da empresa Auto Viação Veleiro LTDA, uma das responsáveis pelo transporte público na Capital de Alagoas, será discutida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O sindicato dos rodoviários e das empresas de ônibus fez o pedido para o MPT após, nesta sexta (17), a Veleiro ter ônibus apreendidos devido a uma ordem judicial.

No mesmo dia, uma reunião entre sindicalistas e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) aconteceu para tratar da situação dos funcionários da Veleiro.

Já nesta segunda (20), os rodoviários vão ser recebidos pela procuradora Virgínia Ferreira, em reunião que discutirá garantia dos empregos e questões como dívidas trabalhistas da empresa como atraso de salários e a quitação de verbas rescisórias.

“Caso a empresa Veleiro venha fechar as portas, o emprego dos trabalhadores está garantido. Inclusive, para tratar do assunto, essa questão e o salário dos trabalhos a gente marcou uma audiência no Ministério Público do Trabalho”. Sandro Regis de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sintroo-AL).

Veleiro

Ônibus da Veleiro foram apreendidos nesta sexta em cumprimento a um mandado de busca e apreensão da Justiça de São Paulo, depois que mais de 50 veículos, responsáveis por 15 linhas em Maceió, permaneceram na garagem nesta quinta-feira (16). Os funcionários da empresa paralisam as atividades em protesto pelo atraso nos pagamentos.

Segundo o Sinttro/AL, ainda há atraso dos pagamentos de dezembro e até mesmo dos tíquetes de alimentação. Já é a é terceira vez em que os trabalhadores da Veleiro cruzam os braços pelo mesmo motivo em menos de um ano.

Entre as reivindicações, estão além do pagamento de atrasados, o das férias e o repasse do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“A empresa Veleiro não está em condições de operar mais. Está operando precariamente. Isso é público e notório. Um oficial de Justiça levou seis veículos hoje”. Sandro Regis, presidente do Sinttro-AL.

Ainda nesta sexta, a Justiça de Alagoas suspendeu a busca e apreensão dos ônibus da Veleiro. O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) informou que se já houve a busca e apreensão de algum ônibus da empresa, a empresa tem que se manifestar junto ao juízo de São Paulo pedindo a devolução dos veículos.