25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Não, não foi coincidência!

A música de Wagner, compositor preferido de Hitler, o cenário, a entonação de voz e o discurso com praticamente as mesmas palavras do ministro nazista Joseph Goebbels.

Não, não foi coincidência! O ex-secretário especial da Cultura de Bolsonaro, Roberto Alvim, fez toda essa cena ridícula para agradar ao chefe.

A merda já começou no nascimento da candidatura do führer tupiniquim. “Alemanha acima de tudo” era o lema de Hitler. Seria coincidência o “Brasil acima de tudo” que vem antes do “Deus acima de todos” do slogan do Maligno?

Até a besta do Olavo de Carvalho ficou chocada com tamanha ousadia do seu discípulo. Talvez, seja preocupação por ter sido superado por uma de suas crias.

A peste do ex-secretário de Cultura ainda quer nos subestimar, dizendo que tudo não passou de uma “coincidência retórica”. Ora, se a retórica dele coincide com a do nazista, isso quer dizer que os sentimentos e pensamentos deles são iguais. Estou errado?

Essa argumentação tola e simplista funciona com os quadrúpedes herbívoros fieis a Bolsonaro. Com seres humanos, não. Digo, humanos, na sua essência.

Certa vez, vi um discurso de Hitler na TV. Os principais pontos eram o combate aos “vermelhinhos” (comunistas) e a defesa dos valores tradicionais da sociedade alemã. Bigode também descia o pau nas minorias sociais, hoje alvo do ódio das bestas bolsonaristas (“As minorias devem se curvar à maioria”, lembram) e sobrou até para os social-democratas, chamados de “esquerdistas” pelo chorume até os tempos atuais.

Alvim foi demitido, mas, não se enganem. Os ideais nacional-socialistas estão vivos dentro desse governo. Homofobia, racismo, darwinismo social, supremacismo, fervor religioso, todo tipo de lixo.

Que as pessoas que votaram mal amoleçam o coração e vejam o mal que causou a todos. A cadela ainda está no cio.