Em negação desconcertante diante do grau absurdo de nepotismo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) segue teimando na indicação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para ser embaixador brasileiro em Washington.
O presidente já reforçou que “se estão reclamando, é porque é a melhor decisão”, e já iniciou nos bastidores movimento para avaliar as chances de aprovação pelo Senado da indicação de seu filho.
“Por vezes, temos tomado decisões que não agradam a todos, como a possibilidade de indicar para a embaixada um filho meu, tão criticada pela mídia. Se está sendo tão criticado, é sinal de que é a pessoa adequada”. Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.
Interlocutores do presidente têm feito sondagens junto a senadores que integram a Comissão de Relações Exteriores (CRE), responsável por autorizar a nomeação de um indicado pelo Poder Executivo à função diplomática.
Bolsonaro está determinado a oficializar a indicação, mas, em conversas reservadas com assessores, demonstrou incômodo com a possibilidade de rejeição, o que representaria uma derrota pessoal por se tratar de seu filho.
CRE
No senado, um primeiro placar esboçado por emissários aponta que o parlamentar teria hoje o apoio de apenas 8 dos 17 integrantes da comissão. A previsão de um placar apertado no colegiado já leva auxiliares presidenciais a considerarem fundamental uma ação reforçada junto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Mesmo que o governo sofra uma derrota na comissão, por exemplo, o cenário adverso pode ser revertido no plenário (basta maioria simples para aprovação). Aliados de Alcolumbre afirmam que, embora não tenha não gostado da indicação, ele não pretende trabalhar contra o filho do presidente.
Na CRE, o governo tem margem de manobra reduzida. Há apenas uma vaga não ocupada, que, em caso de emergência, poderia ser preenchida por um senador simpático a Bolsonaro. Há ainda pouca segurança de assessores palacianos sobre pelo menos três votos, entre eles o do senador Romário (Podemos-RJ).
As demonstrações de insatisfação no Senado começaram a se tornar públicas. A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Simone Tebet (MDB-MS), acredita que a indicação é o maior erro do presidente até então.
“Foi talvez o maior erro do presidente até agora, até porque envolve o próprio filho, sem ter pelo menos tentado entender qual o sentimento hoje do Senado. A sabatina na CRE expõe demais o governo e pode dar uma fragilidade que o governo ainda não tem na Casa. Hoje o nome de Eduardo correria sérios riscos de não ser aprovado e o episódio não tem precedentes em países democráticos”. Simone Tebet (MDB-MS), senadora presidente da CCJ.
Ora, ora, pois, pois, se não é ilegal nem nepotismo, segundo o STF, é de se inferir que, ainda que inusitado e inédito, posto que nunca dantes havido, em democracias, é hora de inovar, criar, melhorar e otimizar as relações fiduciárias, recíprocas e mútuas entre as duas nações amigas:
“Simples: se a mídia nacional (“assassina de reputações” e “imprensa canalha”) comentou, reclamou e chiou é porque o MITO acertou”!
O esquerdista de esquerda e à esquerda reclamou, chorou, não gostou e esperneou é porque o MITO acertou!
#foragreenwald #deportemgreenwaldterroristagayzista
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Abr
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