29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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No panorama da indecisão, JHC e Davi Davino seguem na frente das pesquisas

Eles iniciaram cedo a corrida pela Prefeitura de Maceió e vão consolidando imagem junto ao eleitorado.

Davi Davino e JHC iniciaram a pré-campanha deste o segundo semestre do ano passado.

O panorama de indecisão que envolve PSDB e o bloco do governo estadual, na corrida pela Prefeitura de Maceió, tem dado uma certa vantagem ao deputado federal João Henrique Caldas (JHC), do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A questão é que enquanto o prefeito Rui Palmeira não lança o candidato dos tucanos, nem o governo do MDB assume publicamente o seu candidato, JHC segue nadando de braçadas na raia política, quase sem nenhum esforço.

A pesquisa mais recente, nas mãos de partidos, coloca o candidato do PSB bem à frente dos demais. Ou seja, pela ordem, Davino Filho (PP), Alfredo Gaspar (sem partido), Ronaldo Lessa (PDT) e Cícero Almeida (sem partido), principais nomes citados nos levantamentos feitos em bairros da capital.

Com um detalhe: o cenário dos gráficos das várias pesquisas realizadas têm sido praticamente os mesmos. Isto é, quase sem alterações.

Sem ninguém para incomodar, por enquanto, JHC vai fortalecendo sua imagem junto ao eleitorado. Claro que poderá sofrer algum desgaste mais na frente, quando a campanha pegar fogo, mas talvez seja tarde para os pretensos adversários dele.

Na verdade, a pré-campanha começou desde o segundo semestre do ano passado nas redes sociais e até em outdoors. Quem não tratou de sedimentar seu nome junto ao eleitorado terá dificuldades de atrair fielmente a atenção do eleitor. Talvez, se surgir um nome novo e inusitado para o momento político.

Enquanto isso,  JHC e Davi Danino Filho, têm atuado com mais determinação até aqui. Não é por outra razão que os números das pesquisas os colocam em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Embora, tecnicamente, Davino esteja empatado com Gaspar.

Nesse período de carnaval, o ritmo de marcha lenta domina o cenário da engenharia política.

Assim, só resta esperar para depois da quarta-feira de cinzas: ou tudo acaba com frevo rasgado ou um samba de crioulo doido.