29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade

Opinião

A Secom de Bolsonaro divulgou assim o boletim com quase 17 mil mortos. Como faria no 7×1 da Alemanha?

Opinião
A luta do Governo Federal contra a Covid-19 não para. Já são 100.459 brasileiros curados da doença e 136.969 em tratamento. Até 14h desta segunda-feira (18), foram registrados 254.220 casos de infectados pelo coronavírus, mas o governo está atento e cuidando de todos. pic.twitter.com/rvbjyzCdKS — SecomVc (@secomvc) May 19, 2020 Evitando falar do crescente número de mortos no Brasil, a Secretaria de Comunicação do presidente Jair Bolsonaro, comandada Fabio Wajngarten, em postagem no Twitter foi enaltecido o número de Brasileiros "salvos" e "em recuperação". O chamado 'Placar da Vida' preferiu ser leve como Regina Duarte e não falar de morte. No dia do anúncio, o Brasil atingia quase 17 mil mortos, do que até então era pregado como uma simples gripezinha. E até hoje os números, ao

José de Melo: Guilherme era conhecido por sua palavra direta e honrada

Expresso, Opinião
Por José de Melo Gomes* Guilherme Palmeira era filho do Senador Rui Palmeira, um dos líderes da redemocratização do Brasil após a Ditadura de Vargas! Foi Secretário de Indústria e comércio , Deputado Estadual , Prefeito de Maceió , Governador e Senador, aposentou-se como Ministro do Tribunal de Contas da União ! Durante três anos,frequentei toda sexta-feira a sua Mesa no Piantela sempre acolhendo jornalistas e políticos de todo espectro, tendo sempre uma análise presente e futura do Brasil! Mas, lutando com dignidade e respeito pela Democracia brasileira! Guilherme era reconhecido por sua palavra sempre direta e honrada ! Em sua homenagem, inauguramos no Vergel do Lago o Colégio Rui Palmeira!!! Em sua homenagem, como Governador, construímos o Tribunal de Contas do Estado (TC

Quando evidências não bastam: O que fazer com quem atrapalha durante a pandemia

Opinião
Apesar de todas as evidências, como alguns sinais mais próximos não aconteceram para todos de forma geral, ainda há quem não leve a sério a gravidade do novo coronavírus. Compreendo que há até alguns que devem estar irritados com o tanto que isso dominou nossa rotina diária e noticiários, ainda mais para aqueles que seguem negando as consequências e efeitos. Afinal, nenhuma celebridade mundialmente famosa sucumbiu à doença. E mesmo com a infecção confirmada em Tom Hanks, o descrédito se mantem: o ator poderia ter perfeitamente mentido. Se fazem isso com um borracheiro, "primo do porteiro", que teve um pneu explodido em seu rosto e a causa da morte foi Covid-19, não importaria se um ator, jogador ou líder mundial tivesse seu óbito confirmado: ainda assim, seria mentira. Tudo não

Danoso como o vírus, Bolsonaro mostra que precisa ser retirado de onde está

Brasil, Opinião
Poucas vezes nós, como indivíduos em sociedade, temos a chance de ser contemporâneos de um evento realmente grandioso, com poder de alterar o curso da história. Seja a explosão de bombas atômicas no final da 2ª Guerra Mundial (1945), a descoberta da vacina contra paralisia (1953), pouso do homem na Lua (1969) ou o 11 de setembro de 2001. Todos mudaram o curso da humanidade, de uma forma ou de outra. São eventos magnânimos, que se tornam referência praticamente eternas no curso da história, tal qual a Guerra de Troia (1200 ac), a imprensa de Gutenberg (1430), a Revolução Francesa (1789). E a Peste Negra (1350) ou Gripe Espanhola (1920). Estes dois últimos exemplos, de pragas letais que afetaram praticamente toda a humanidade, infelizmente, ressoam próximo demais com o momento e

Bolsonaro pediu elogios ao seu governo, mas ele precisa é acordar para realidade

Opinião
Em entrevista coletiva para os principais veículos de comunicação de todo o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro compareceu com parte de sua equipe ministerial para divulgar as principais ações no país contra a pandemia do novo coronavírus, que provoca uma grave crise econômica e está às portas de criar uma grande crise sanitária. E mesmo com todos eles usando máscaras, embora com manipulações vergonhosas, Bolsonaro perdeu a chance de uma vez por todas de ser presidenciável e passar para a nação as recomendações que seu corpo técnico o passa. Nunca o Brasil teve um presidente tão popular, ou populista. O que este senhor, seus filhos ou aliados mais próximos falam, vira lei. Não importa onde se encontra o espectro de veracidade: sua mensagem é recebida, ouvida, compartilhada e

Bolsonaro diz ter provas de fraude nas eleições; Então que sejam anuladas

Opinião, Política
https://youtu.be/Gvn8RGqQGrE Em discurso para 300 apoiadores nos EUA, o presidente Jair Bolsonaro se sentiu confortável para falar de tudo. Talvez confortável até demais: dizendo que o coronavírus é superdimensionado, ignorando a crise do petróleo e pane das bolsas, e que bastava o congresso devolver os R$ 30 bilhões do orçamento para não haver atos no dia 15, o presidente foi além e disse ter prova de que as eleições foram fraudadas. "Minha campanha, eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas, no meu entender, teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar". Jair Bolsonaro, presidente. A fala é grave. Primeiro, por ser no pior momento possível,

Tal pai, tal filho: o desrespeito geral da família Bolsonaro no poder

Blog, Marcelo Firmino, Opinião
Se algum dia o decoro e a liturgia do cargo foram itens sagrados nas relações políticas e institucionais entre os humanos, no Brasil de hoje tudo foi para a lata do lixo. Com o maior descaramento explícito já visto. Depois que Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, deu banana para jornalistas na porta do Palácio do Alvorada, dias atrás, nesta terça-feira, 18, foi a vez do filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), fazer o mesmo com mulheres deputadas que defendiam a jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello, no plenário da Câmara. Achou pouco e ainda mandou irem "raspar o sovaco por que fede". Não se poderia esperar outra coisa, quando o exemplo vem do pai. No inicio da semana, Jair Bolsonaro insultou a jornalista Patricia Campos Mello, ao fazer uma insinuação sexual qu

O silêncio contra os ataques à imprensa podem apodrecer a democracia

Blog, Marcelo Firmino, Opinião
Virou moda na estrutura do governo federal os ataques a jornalistas e veículos de comunicação. A intolerância com a crítica, com a fiscalização necessária dos atos dos gestores e com o direito de opinião tornou-se uma característica do governo Jair Bolsonaro. O mais recente ataque veio do "impreCionante" ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta sexta-feira, 14, contra o portal UOL, ao comentar uma reportagem que fala sobre onde os ministros de Bolsonaro passaram férias. Segundo Weintraub o jornalismo do portal é “prostituído”. UOL citou que o Ministro Paulo Guedes passou férias em Miami e Weintraub, na Disney World, nos Estados Unidos. Bastou isso para o ministro descompensado esculachar com o veículo e o jornalismo. Além do UOL, a revista fórum também foi "condenada" po
Quem votou em Bolsonaro para baixar o dólar foi enganado ou fez papel de ótario

Quem votou em Bolsonaro para baixar o dólar foi enganado ou fez papel de ótario

Artigo, Opinião
Quando começaram os protestos que antecederam o impeachment de Dilma, em 2015, as reivindicações da população ia além dos 20 centavos de reajuste na passagem em São Paulo. Seja de forma orgânica ou orquestrada, o que se iniciou como uma plataforma benéfica, para que a população fosse ouvida em sua indignação com o que acreditava estar de errado, foi deturpada e usada de uma maneira que custará alguns anos de desenvolvimento ao Brasil. Além da queda de Dilma, a eleição presidencial seguinte trouxe algumas falácias irritantes e difíceis de contornar para massas facilmente manobráveis. E junto com elas, vieram axiomas questionáveis e que se mostraram contraditórios: Apenas os partidos de esquerda, principalmente o PT, são os responsáveis pelo atraso econômico e corrupção É
Em defesa de Bolsonaro

Em defesa de Bolsonaro

Opinião
Jair Bolsonaro precisa que alguém fale em defesa dele. Com pouco menos de 11 meses no cargo, o presidente da República pare precisar de mais tempo para trabalhar. Entre 1991 e o ano passado, por exemplo, ele foi deputado e conseguiu a aprovação de apenas 2 projetos. Dois projetos em 27 anos! Como cobrar nesses 11 meses? Há quem diga ser injusto dizer que ele não trabalha. Apesar de ser autor apenas da extensão da isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e do uso da fosfoetanolamina sintética, a “pílula do câncer” (que não funciona), ele tentou quase 170 outros projetos. O maior problema foi a falta de qualidade destes, que foram de homenagem ao ex-deputado federal Enéas Carneiro à autorização para aplaudir a bandeira nacional após a execução do hino. Mesmo com to