27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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O escárnio de Paulo Guedes com “a porra do Banco do Brasil”

Enquanto destrói o patrimônio público, ministro libera R$ 1,2 trilhão para bancos privados

Paulo Guedes: carrasco para uns, Tchutchuka para outros…

A valentia e a grosseria do Ministro da Economia, Paulo Guedes, contra o serviço público e os servidores é algo além da ofensa.

Parece mesmo doentio.

-Vamos vender logo a porra do Banco do Brasil!

Se isso são termos para um ministro da Economia vociferar em uma reunião oficial dentro do Palácio do Planalto, sinceramente, é por que esse governo é afetado pelo escárnio.

A fala de Paulo Guedes em reunião ministerial reflete tão somente o descaso do governo com o patrimônio nacional, com as instituições e com as pessoas que trabalham honestamente e vivem do setor público.

Mas, não era de se esperar outra coisa do senhor Guedes.

Ele é, dentro do governo Bolsonaro, o principal agente dos banqueiros. Faz tudo por eles e quer privatizar tudo em função do mercado em que eles especulam financeiramente.

Isso rende muito. Mas, só para eles mesmo.

Não foi por outra razão, que o ministro, como menino de recado do setor, agiu mais além nesta pandemia e determinou ao Banco Central a liberação de R$ 1,2 trilhão para os bancos privados do País.

Os banqueiros escancararam os dentes…

Agora veja: Ao mesmo tempo, seu Guedes cria embaraços para liberar auxílio de R$ 600 para os trabalhadores vítimas da pandemia que já matou mais de 15 mil brasileiros.

Cria mais embaraços ainda para liberar ajuda a Estados e Municípios. E ainda impõe: -Só sai ajuda se congelarem por 2 anos os salários dos servidores públicos.

Alguém já disse que o ministro Guedes era carrasco de trabalhadores e “tchutchuka” de banqueiros. É mesmo o que parece.

Por tudo isso, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) decidiu interpelar na justiça, sua excelência Paulo Guedes.

Uma grande leva dos funcionários do banco votou no atual presidente da República.

Só que agora estão com medo que o ministro venda logo “essa porra do Banco do Brasil”.