26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

País tem maior criação de emprego no mês desde 2013; Alagoas perdeu 4.692 postos

Serviços e indústria de transformação puxaram abertura de vagas

No Brasil, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no último mês

A criação de empregos com carteira assinada atingiu, em abril, o maior nível para o mês em seis anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em abril de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 196.913. A criação de empregos totaliza 313.835 de janeiro a abril e 477.896 nos últimos 12 meses.

Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram empregos formais em abril. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 66.290 postos, seguido pela indústria de transformação (20.470 postos). Em terceiro lugar, vem a construção civil (14.067 postos).

O nível de emprego aumentou na agropecuária (13.907 postos); no comércio (12.291 postos), na administração pública (1.241 postos); nos serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (867 postos) e extrativismo mineral (454 postos). Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em abril, por causa do início das safras e do aquecimento da indústria e dos serviços.

Alagoas fechou 4.692 postos no mês

Alagoas

Alagoas registra a maior retração de postos de trabalhos com carteira assinada do País. Depois de ter fechado 9.636 vagas formais de emprego em março, o Estado encerrou abril com o fechamento de 4.692 postos, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta sexta-feira (24), pelo Ministério da Economia.

O resultado é a diferença entre as 6.964 admissões e as 11.656 demissões no mês. Segundo o levantamento, além de Alagoas, apenas dois outros estados registraram saldo negativo em abril: Rio Grande do Sul, com a extinção de 2.498 vagas com carteira assinada, e Rio Grande do Norte, que fechou 501 postos formais.