1 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
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PMAL em situação complicada com militares presos na Bahia

Grupo preso com forte armamento não estava em missão oficial e o silêncio na história depõe contra a corporação

Armas apreendidas com o grupo de militares e guardas municipais alagoanos na Bahia

O governo de Alagoas e a Prefeitura de Maceió têm a obrigação de anunciar à sociedade as medidas que serão tomadas em relação a um grupo de policiais militares e da guarda municipal da capital, preso no interior da Bahia com mais de 15 armas de fogo.

Esse grupo, que chegou ao município de Formosa do Rio Preto, no sábado, 23, em um avião fretado, e teria sido contratado por um fazendeiro baiano não estava em missão oficial, segundo fontes da segurança pública alagoana.

O que teria ido fazer esse pessoal, armado até os dentes no interior do País?

De acordo com a Secretaria de Segurança da Bahia, eles estavam acompanhados de outros militares do Mato Grosso do Sul.

Se a missão não era oficial, certamente era miliciana.

Consta no relato da SSP/BA que o grupo formado por 12 homens armados estava em atitude suspeita contra um outro fazendeiro. Foram então apreendidas duas espingardas calibre 12, 10 pistolas calibres 9mm, 40 e 380, três revólveres calibre 38, carregadores, munições, rádios comunicadores e dois veículos.

Há informações preliminares que entre eles estaria um guarda municipal que atua como segurança de um deputado estadual de oposição ao governo alagoano.

Tudo é muito nebuloso.

Não faz muito tempo que a policiais de Minas Gerais prenderam um oficial da Polícia Militar Alagoana que estava em um carro com uma mala recheada com mais de R$ 1 milhão.

Agora essa nova surpresa. PMAL, Estado e município de Maceió têm o dever de explicar as providências tomadas nesses casos.

Em nome da própria dignidade da corporação.

Esclarecimento do governo do Estado

Por meio da assessoria, “o governo do Estado informa que a Secretaria de Segurança Pública não foi informada oficialmente dessa ocorrência pelo sistema de segurança da Bahia.

Para se posicionar será necessário saber oficialmente do ocorrido e os nomes dos supostos PMs envolvidos”.

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