O monstro está fugindo de controle. O clima de ódio e violência no País não foi estancado, ao contrário, se expande e agora alcança crianças indefesas que perderam a paz até em condomínios fechados de classe média.
Dois meninos, um de seis e outros de cinco anos, foram violentamente agredidos por pais de outros guris nos últimos dias. Os dois casos ocorreram nas quadras esportivas durante brincadeiras entre os pequenos, traumaticamente interrompidas por adultos covardes e infantilizados.
O primeiro, em Brasília, porque o mimadinho pisou na bola e caiu sozinho, metendo as fuças no chão. Os dois maus elementos (pai e mãe) pegaram o primeiro menor que encontraram pela frente, seguraram e mandaram o filho bater na cara dele. Insatisfeita, a mãe deu um empurrão da peste na criança.
O segundo, em Goiânia. Um menino de cinco anos chutou a bola antes do filho de um cidadão. A criançona pegou o menino e o atirou no chão. Todas as ações criminosas foram devidamente registradas por câmeras de segurança.
Os “valentões” contra criancinhas estremeceram quando têm que arcar com as consequências de seus atos no mundo adulto. Com gente do próprio tamanho a coisa é bem diferente. Todos se disseram arrependidos e o casal que agiu “no calor da emoção”.
Eu fico imaginando se qualquer pessoa “emocionada” tivesse o direito de agredir a primeira criança que visse na frente. E também o tipo de cidadão que estes trastes estão criando.
Além da pena mais dura possível, que eles percam a guarda dos pequenos, pois não têm equilíbrio emocional, caráter e nem valores para repassar.
Para que a idiotice contagiosa seja estancada. E que essa modinha de glorificação da imbecilidade e da violência passe o mais rápido possível.