O presidente executivo do CSA, Rafael Tenório, disse que, assim como não recebeu de forma oficial o comunicado da Braskem sobre a evacuação no Mutange, não há uma alternativa para deixar o Centro de Treinamento Gustavo Paiva.
Nesta terça (19), representantes da Braskem apresentam o plano de evacuação do bairro do Mutange, onde fica o CT do CSA. Segundo o plano, mais de 1500 pessoas precisarão deixar seus imóveis. São pelo menos 400 imóveis atingidos pela instabilidade no solo da região. Além do CT, estão inclusas as sede do Sinteal e IMA.
Ainda sem um valor oficial para o CT do Mutange, o clube azulino precisaria ainda de um estudo para saber o valor do terreno e de suas instalações. Estas, inclusive, estão passando por uma reforma, com a do vestiário quase finalizado. E por enquanto, as atividades seguem normalmente:
Nossa reapresentação aconteceu no CT Gustavo Paiva e nosso pensamento é somente vencer. Vamos juntos, Nação! #lutarateofim #Aquiésentimento ?⚪
? Augusto Oliveira/RCortez/CSA pic.twitter.com/P3mEia4I5m
— CSA (@CSAoficial) November 19, 2019
Posição em agosto
Mais cedo neste ano, em agosto, ele disse que esperava ser ressarcido de eventuais prejuízos. E apenas aguardava a notificação por escrito para dar entrada no Tribunal de Justiça e iniciar o trâmite para que o clube desocupe o CT.
“Fomos comunicados informalmente e acredito que nos próximos dias vamos receber o documento oficial com a recomendação para a saída. Já é certo que vamos deixar o Mutange. Ao mesmo tempo, já estamos em contato como presidente do Tribunal de Justiça para buscar uma indenização”. Rafael Tenório, presidente do CSA, em agosto.
À época, ele explicou ainda que o CSA deve passar a praticar suas atividades em um centro de treinamentos em Rio Largo e que o clube vai construir uma nova estrutura no local.
Após a promoção à Série A do Campeonato Brasileiro, o clube planejava a construção de um complexo esportivo exatamente no Centro de Treinamento Gustavo Paiva, no Mutange, a casa do Azulão.
