A realocação do campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), da sede do Instituto do Meio Ambiente e da antiga Associação dos Professores de Alagoas, hoje Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinteal) – estes últimos dois prédios imponentes do Bebedouro antigo – surge no cenário do desastre ambiental no Mutange e no bairro do Pinheiro como uma confissão de culpa da Braskem.
Joga no lixo inclusive a insossa propaganda que a empresa fez rodar na mídia, para dizer que não era tão responsável pelos problemas que afetaram a qualidade de vida centenas de famílias nos dois bairros.
Se a realocação vai existir é por que o quadro é mais grave do que se pintava. Se há uma cratera que pode engolir essas áreas citadas e se permitiu que a situação chegasse a esse ponto é por que houve a criminosa conivência da empresa e de agentes públicos que deveriam ter estabelecido nortes para o caso.
O que estamos vendo é mais que um escândalo. É a confissão de um crime que deve ser punido na forma da lei, com a devida reparação de danos aos atingidos e ameaçados pela tragédia anunciada.
E agora não basta só o mea culpa, mas é preciso falar a verdade a população e arcar com as consequências desse tormento.
Afinal, fala-se agora em mais de 400 pontos de realocação, o que aumenta ainda mais o drama das famílias atingidas.
Uma crueldade.
Sentido uma dor na alma, onde vi coloca a primeira vara de ferro,desse novo espaco Jarede Viana… Sem contar com a reforma do casarão…