26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Blog da Graça Carvalho

Rede da Infância retoma diagnóstico sobre atendimento a crianças e adolescentes, em Maceió

Dia 12 de dezembro, moradores de Ipioca e Pescaria vão ser ouvidos na sede da AABB

A promotora de Justiça Alexandra Beurlen durante a conversa com moradores e representantes de instituições, em Guaxuma,

Passadas as eleições, o Ministério Público de Alagoas e outras instituições que integram a Rede da Infância retomaram as visitas aos bairros de Maceió para levantar quais as dificuldades do atendimento público prestado às crianças e adolescentes e fomentar a criação de políticas públicas voltadas para esse público específico.

O Blog vem acompanhando esse trabalho, pela relevância desse diagnóstico para a definição das política públicas na área da infância. Até porque sem esse tipo de iniciativa fica muito difícil até mesmo de cobrar do Executivo a efetivação de instrumentos legais, a exemplo do marco legal da primeira infância.

Pois bem, a Dia 12 de dezembro próximo, a escuta à comunidade vai acontecer nos bairros de Ipioca e Pescaria, a partir das 14 horas (na AABB). A maratona, iniciada no primeiro semestre deste ano, recomeçou em Guaxuma, na véspera do feriado da Proclamação da República. Lá, a demanda principal é por escolas, pois não há nenhuma escola pública na localidade, segundo a promotor de Justiça Alexandra Beurlen.

Ela conta que, além de levantar o que a comunidade espera do poder público na área da infância, a ida da Rede aos bairros vem  facilitando a aproximação entre os cidadãos e os titulares dos serviços públicos locais.

Na primeira etapa do diagnóstico bairro a bairro, a Rede conseguiu visitar moradores do  feito Cidade Universitária, Benedito Bentes, Antares, Santos Dumont, Santa Lúcia, Clima Bom, Tabuleiro do Martins, Rio Novo, Fernão Velho, Canaã, Ouro Preto, Santo Amaro, Jardim Petrópolis e Pinheiro.

A meta, segundo Alexandra, é chegar alcançar 50 bairros de Maceió. Além do MPE/AL, também integram a Rede da Infância a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), o Ministério Público do Trabalho, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a Universidade Federal de Alagoas e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Fetipat), entre outros.

Com tanta gente envolvida, certamente, o levantamento dessas informações torna-se mais fácil. Tomara que esse diagnóstico pule do papel para a prática, com a devida  responsabilização do gestor municipal, caso não seja levado em consideração.