Depois de conspirar contra a democracia, o ex-juiz Sérgio Moro saiu da vida pública “atirando no fascismo que defende e ajudou a fabricar”.
A fala é do senador Renan Calheiros (MDB) no Twitter.
Para ele, os crimes de responsabilidade de Jair Bolsonaro, denunciado por Sérgio Moro “são estarrecedores e gravíssimos: controlar investigações, blindar filhos, interferir na PF para ter acesso a relatórios sigilosos são o fim da linha”.
O senador lembra o caso Watergate nos Estados Unidos, em 1974, e pontua: – Com Nixon foi assim.
Calheiros entende que as instituições devem “investigar a escatologia explícita” na relação Moro-Bolsonaro.
E justifica: -Moro é transgressor confesso.Vazou áudios ilegais, grampeou advogados, escalou quem perseguir, desobedeceu soltura judicial, conspirou contra democracia. Invocar estado de direito agora é hipocrisia.
Na PF -No fim da manhã deste sábado, 2, Sérgio Moro vai depor à PF para provar as acusações feitas a Bolsonaro. O depoimento foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal.
O que virá daí não se sabe. Pode ser tudo, pode ser nada.
Por isso mesmo, seu Jair já disse: “Ninguém vai me dar um golpe”.
Se não foi uma ameaça é uma carta na manga.