Uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) questionou, nesta quarta-feira (8), o resultado do vestibular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), que foi divulgado segunda-feira.
Quem contesta o resultado é o professor Walder Nunes, do cursinho Sou Mais Walder. Em suas redes sociais, ele questionou em diversos vídeos o o método o usado para calcular as notas dos candidatos. Segundo Nunes, alguns de seus alunos que acertaram mais questões tiverem resultados inferiores aos que acertaram menos questões.
Em um dos vídeos, ele dá o exemplo de um aluno que acertou 25 de 26 questões de Ciências da Natureza, mas obteve um resultado inferior a alunos que acertaram apenas 16. Com isso, ele espera uma posição do Ministério Público para defender os alunos.
A Uncisal ainda não se pronunciou sobre o caso.
Cabe ao Ministério Público de Alagoas exigir explicações do Cebraspe, pois a nota divulgada por essa instituição, na página da Uncisal, não esclarece totalmente as diferenças de pontuação. O próprio exemplo dado pelo Cebraspe, na nota pública, reforça ainda mais a suspeita de ocorrência de erros de cálculo no atual processo seletivo. Essa Instituição, para ser transparente e para ter respeito com o Estado de Alagoas e com o seu povo, deveria ter divulgado o gráfico da variação das proficiências em função dos escores brutos obtidos pelos candidatos nas quatro disciplinas do processo da Uncisal 2020, constando nestes as suas respectivas identificações. Assim, os julgamentos acerca da credibilidade dos cálculos poderiam “afastar” tecnicamente as fundadas suspeitas.
Por exemplo, no gráfico modelo do Cebraspe, constante da nota de esclarecimento, o maior escore bruto obtido por um candidato que acertou 16 questões num total de 30 (independentemente de ter ocorrido anulação de questões) é de aproximadamente 550 pontos. Logo, pela análise do gráfico, esse nunca poderia alcançar um escore maior do que o menor dos escores de pessoas que obtiveram 23 ou mais acertos, nessa mesma disciplina. Nesse caso, quem acertou 23 ou mais questões, partiu de um escore mínimo já superior aos 550 pontos. No vídeo do professor Walder, ele exemplifica uma situação parecida em que um aluno acerta 17 válidas e outro acerta 25 válidas num total de 26, sendo que esse último fica com menos pontos do que aquele. De fato, reforço a indagação do professor no sentido de haver algum erro na determinação do escore bruto de cada candidato.
Cabe ao Ministério Público de Alagoas exigir explicações do Cebraspe, pois a nota divulgada por essa instituição, na página da Uncisal, não esclarece totalmente as diferenças de pontuação. O próprio exemplo dado pelo Cebraspe na nota pública, reforça ainda mais a suspeita de ocorrência de erros de cálculo no atual processo seletivo. Essa Instituição, para ser transparente e para ter respeito com o Estado de Alagoas e com o seu povo, deveria ter divulgado o gráfico da variação das proficiências em função dos escores brutos obtidos pelos candidatos no processo da Uncisal 2020 das quatro disciplinas, com as suas respectivas identificações. Assim, os julgamentos acerca da credibilidade dos cálculos poderiam afastar tecnicamente as fundadas suspeitas.
Por exemplo, no gráfico modelo do Cebraspe, constante da nota de esclarecimento, o maior escore bruto obtido por um candidato que acertou 16 questões num total de 30 (independentemente de ter ocorrido anulação de questões) é de aproximadamente 550 pontos. Logo, pela análise do gráfico, esse nunca poderia alcançar um escore maior do que o menor dos escores de pessoas que obtiveram 23 ou mais acertos, nessa mesma disciplina. Nesse caso, quem acertou 23 ou mais questões, partiu de um escore mínimo já superior aos 550 pontos. No vídeo, o professor exemplifica uma situação parecida em que um aluno que acerta 17 válidas e outro que acerta 25 válidas, sendo que esse último fica com menos pontos do que aquele. De fato, reforço a indagação do professor no sentido de haver algum erro na determinação do escore bruto de cada candidato.