Foi preso na noite dessa quinta-feira (19) o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB). Ele desembarcava no Rio Grande do Norte, ao retornar de uma viagem à Europa, quando foi alvo da Operação Calvário, da polícia federal.
A PF investiga desvios de R$ 134,2 milhões na saúde e educação da Paraíba e aguardava Coutinho, quando ele desembarcou no terminal internacional de Natal, e o acompanharam até a sede da PF em João Pessoa. E o diretório nacional do partido, assinado pelo presidente Carlos Siqueira, soltou uma nota oficial apoiando Coutinho:
A defesa pediu, na quinta-feira (19), um habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas ainda não houve decisão. Agora, o ex-governador deve passar por uma audiência de custódia ainda nesta sexta-feira (20), em que será decidido se ele seguirá preso ou se responderá o processo em liberdade.
No total, são 54 mandados de busca e apreensão e 17 de prisão preventiva. Além da Paraíba, as buscas ocorreram no Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiânia e Paraná.
Outro lado
O ex-governador afirmou, na terça (17) em suas redes sociais que foi surpreendido com a decisão judicial decretando sua prisão preventiva. O político também afirmou que a acusação de que ele faz parte de uma organização criminosa é “genérica”. Coutinho também prometeu que contribuirá com a justiça e que provará sua inocência.