Dona Rosângela de Freire Melo, senhora dona de casa da alta sociedade de Espumoso, cidade do Rio Grande do Sul, deu-se a dar risadas e a zombar de quem não recebeu o auxílio emergencial de R$ 600 pagos pelo governo federal.
Entre os que não receberam estão cerca de 35% dos moradores das favelas brasileiras.
Já dona Rosângela, uma mulher considerada rica no sul do Brasil, recebeu, conta vantagens e faz piada com a situação.
A filha dela, outra ilustre socialite riograndense, dona Lorraine Freire Marques, também recebeu indevidamente.
“Eu quero mais é dar risadas”, diz dona Rosângela em áudio veiculado pelo programa Fantástico, da TV Globo.
Nesta segunda-feira, 29, o governo Bolsonaro estará pagando mais uma parcela do auxílio e, certamente, Rosângela e sua filha vão morrer de rir com o dinheiro entrando na conta.
Essa trapalhada do governo federal vem desde o início da instalação do programa, quando se identificou que 63 mil militares haviam recebido o dinheiro indevidamente.
Isso por si só já demonstra o tamanho da incompetência dos gestores na condução de um programa social que deveria atender exclusivamente pobres trabalhadores, autônomos e desempregados brasileiros com comprovado estado de necessidade.
Desse jeito o governo vai matar dona Rosângela de tanto rir. Mas, com dinheiro no bolso.