Bolsonaro, para atender o povo e tomar as rédeas do governo, precisa de duas atitudes inadiáveis: demitir e substituir os 11 ministros do STF, herança maldita. Precisa cassar, agora, todas as concessões de rádio e TV das empresas concessionárias GLOBO. Se não fizer, cai.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) May 9, 2020
O líder informal do chamado Centrão, o ex-deputado Roberto Jefferson, fez uma clara e evidente convocação para o golpe de Jair Bolsonaro. Ele prega o combate ao comunismo, o fechamento do STF e da Globo. Resumindo: ele quer que o Brasil vire a Venezuela.
“Bolsonaro foi eleito com a promessa de se alinhar com os países, que professam nossa cultura judaico cristã, em defesa da família, da democracia e da liberdade. Não conseguiu expulsar os diplomatas venezuelanos, representantes de uma ditadura tirana. O STF o impediu, torpemente. Bolsonaro venceu a eleição com a promessa de defender a família cristã, dos ataques feitos pelos sodomitas, autores e diretores das novelas inspiradas em Sodoma e Gomorra, pela Rede Globo de TV. Foi impedido, não conseguiu. Bolsonaro é alvo de campanha infamante pela Globo”. Roberto Jefferson.
Estou me preparando para combater o bom combate. Contra o comunismo, contra a ditadura, contra a tirania, contra os traidores, contra os vendilhões da Pátria. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. pic.twitter.com/wmS1tR5Kiv
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) May 9, 2020
Processos de corrupção
O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do Mensalão, tornou-se um aliado providencial de Bolsonaro, após o início das tratativas com o centrão. E afirma que Rodrigo Maia, presidente da Câmara, tenta dar um ‘golpe’.
Jefferson responde a vários processos de corrupção, assim como a própria filha, Cristiane Brasil, que ele indicou para o Ministério do Trabalho no governo Michel Temer, eque foi demitida após ela e o pai montarem uma lucrativa rede de fraudes com registros sindicais dentro do ministério.
Segundo Jefferson, que hoje preside o PTB, o “golpe” de Maia tem duas partes. A primeira é realizar o impeachment, que ocorreria após perda de governabilidade do presidente. A segunda parte seria mudar a legislação para permitir que Maia se reeleja como presidente da Câmara. O mandato de Maia termina em 31 de janeiro de 2021, e ele não pode mais se reeleger.
“Ele troca, com a esquerda, o impeachment pela reeleição. Ele dá à esquerda a admissibilidade do pedido de impeachment e depois eles votam a reeleição de Maia como presidente da Câmara”. Roberto Jefferson, ex-deputado, na entrevista compartilhada por Bolsonaro.