As eleições passadas atingiram gravemente o ninho tucano. Tanto que em várias partes do País o PSDB agoniza e terá muitas dificuldades de se recuperar em quanto partido político.
Basta perceber que as lideranças nacionais da legenda praticamente sumiram do mapa e da mídia. Alguns estão praticamente aposentados em cima do muro.
No meio dessa crise, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, uma liderança jovem do ninho, formalizou sua saída do partido no último dia 21, em carta enviada ao presidente nacional, Bruno Araújo.
As razões não foram devidamente anunciadas publicamente, mas há quem garanta que o prefeito de Maceió entrou em rota de colisão com o senador Rodrigo Cunha, hoje o principal líder do tucanato alagoano.
É aquela história de dois bicudos que não se beijam.
O estranho de tudo isso é o absoluto silêncio do ex-governador e ex-senador Teotônio Vilela Filho, que, embora sem mandato, ainda é uma das maiores expressões do ninho tucano aqui e no País. Poderia ser o conselheiro mor da rapaziada.
Se é que há considerações gerais…
Rui Palmeira ainda não sabe para onde vai. O que mais quer agora é terminar o mandato e sair dele com força possível para disputar o governo do Estado em 2022.
E esse é o mesmo desejo do senador Rodrigo Cunha.