19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Sara Giromini é solta, mas Moraes determina que ela use tornozeleira eletrônica

PGR havia pedido sua prisão após reunir indícios de que o grupo 300 do Brasil vinha organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional

Relator no STF (Supremo Tribunal Federal) do inquérito dos atos antidemocráticos, o ministro Alexandre de Moraes decidiu liberar da prisão Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, nesta quarta-feira (24).

Ela, no entanto, terá que usar tornozeleira eletrônica, assim como os outros cinco integrantes do grupo de extrema direita 300 do Brasil que estavam presos também por ordem do STF.

Winter está entre os líderes do grupo, um dos responsáveis pelas manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas em Brasília e de ataques a integrantes do Congresso Nacional e do STF.

Ela estava presa desde o dia 15. Foram duas prisões temporárias de cinco dias determinadas por Alexandre de Moraes. Outros integrantes do 300 do Brasil também foram liberados. Sara estava no presídio feminino da Colmeia, em cidade satélite de Brasília.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) havia pedido as prisões após reunir indícios de que o grupo vinha organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, que define crimes contra a ordem política e social.

O objetivo das prisões era o de ouvir os acusados e reunir informações de como funciona o suposto esquema criminoso.