Na volta, a gente compra. Quem nunca ouviu essa mentira?
Nestes tempos, tem outra que tem se tornado clássica. É a famosa “não tenho bandido de estimação”.
Geralmente, quem fala isso quer justificar sua escolha política pela bandidagem.
É aquele tiozão com foto de óculos escuros no carro e a camisa da CBF. Ou a tiazinha que tem no perfil a foto de um olho verde e amarelo chorando.
Pregam abertamente o individualismo e a exclusão social e a cara nem arde de compartilhar versículos bíblicos além de repetir, falsamente, que Maria está sempre na frente. Mentira!
Se admirassem Maria e o filho dela jamais defenderiam a agiotagem, extorsão de dinheiro de comerciantes e de moradores em troca de “segurança compulsória”, além de assassinatos para “manter a ordem”.
Estas são algumas das práticas das milícias onde atuam, deixando a população, especialmente a mais excluída, à mercê de organizações paraestatais.
Esta gente elegeu e continua a defender um homem que chegou ao mais alto cargo da República e, segundo denunciou o ex-ministro da Justiça, interfere politicamente na Polícia Federal para defender os seus filhos.
E daí? Daí que os filhos do homem são investigados por ligação com estas organizações criminosas. Um deles, Flávio, teria financiado a construção de imóveis residenciais irregulares com dinheiro público, fruto das famosas “rachadinhas”.
Os defensores dessas práticas despertaram em muitos ojeriza aos símbolos nacionais, como a bandeira, o hino e tudo que leve verde e amarelo.
Como lembrou Bolsonaro, o Rio de Janeiro é o Estado dele, por isso, o interesse de controlar a Superintendência da PF de lá. Não vejo nada de subliminar nessa mensagem.
No entanto, o cidadão continua hipnotizando um séquito de fanáticos, como numa seita. A coisa está ficando tão séria que eles se acham no direito de agredir, até fisicamente, o “outro lado”. Apoiam uma imprensa bajuladora e serviçal.
É uma gentinha que acha que a vontade do presidente é soberana. Que ele manda em tudo, está acima das instituições. Porcos autoritários. Chamá-los de gado e uma ofensa ao gado.
Que a hora deles chegue e que a queda seja tão vertiginosa como a ascensão.