26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Guedes

Servidores e centrão desidratam reforma administrativa

Política
A proposta de reforma administrativa apresentada nesta quinta (3) pelo governo foi desidratada para atender a pressões de servidores e de políticos do centrão, aliados do presidente. Na reta final, parlamentares convenceram Paulo Guedes (Economia) a retirar mais dois pontos do texto. Tudo indica que estas mudanças serão crescentes até a votação da última etapa da norma, a que mais mexe com a vida dos servidores, em 2022, em pleno ano eleitoral. Já prevendo futuras mudanças, não é de se estranhar que Guedes tenha proibido sua equipe de conversar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. A última etapa deve definir quais são as carreiras “típicas de Estado” que terão direito à estabilidade. Classes numerosas, como a de professores, correm o risco de perder o status, o que ten
Prazo para entrega de Proposta de Orçamento 2021 termina hoje e pode excluir Renda Brasil

Prazo para entrega de Proposta de Orçamento 2021 termina hoje e pode excluir Renda Brasil

Economia
Hoje, segunda-feira (31), é o prazo final para o governo entregar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2021 ao Congresso Nacional e fechar a previsão de receitas e despesas da União para o próximo ano, em um momento em que a pandemia ainda não foi superada, promete ser um desafio. A necessidade de responsabilidade fiscal é apontada como primordial por parlamentares e especialistas depois de um período em que despesas extraordinárias foram realizadas para dar conta dos impactos econômicos e sociais da pandemia. Um desafio adicional foi imposto pela situação sanitária mundial. Pela primeira vez desde a Constituição de 1988, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) chegará ao Congresso sem que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) esteja em funcionamento. As comissões deliberativ

Planalto cogita auxílio até 2021

Expresso
Com o impasse em torno da elaboração do novo programa social do governo, batizado de Renda Brasil, o Palácio do Planalto avalia prorrogar o auxílio emergencial não apenas até dezembro, mas também nos primeiros meses de 2021. Técnicos do Ministério da Economia alertam, no entanto, que o governo não tem recursos para fazer esses pagamentos. Travas fiscais, que inviabilizariam essa ideia, também impedem a criação do Renda Brasil sem a extinção de outros programas, como deseja o presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação de membros do Ministério da Economia, isso só poderia ser feito de três maneiras, todas consideradas inviáveis: ampliar o período de calamidade pública para o ano que vem, descumprir ou alterar o teto de gastos, ou cortar despesas equivalentes em outras áreas, ideia que também
Insatisfeito, Bolsonaro suspende o Renda Brasil de Paulo Guedes

Insatisfeito, Bolsonaro suspende o Renda Brasil de Paulo Guedes

Economia
O presidente Jair Bolsonaro bateu de frente com a equipe econômica e afirmou que as discussões sobre o programa Renda Brasil estão suspensas até que sejam feitos ajustes no texto elaborado pelo time do ministro Paulo Guedes. Para Bolsonaro, o modelo atual retira recursos de "pobres" e dá a "paupérrimos". Ele afirmou que vai "voltar a conversar" sobre o assunto, mas a proposta que a equipe econômica ofereceu não será enviada ao Parlamento. Ou seja: Bolsonaro rejeitou o programa concebido pelo Ministério da Economia em mais uma derrota para Guedes. Sua equipe pretendia apresentar ontem o Renda Brasil, mas precisou correr para realizar mudanças, que claramente não fora suficientes. Como esperado, as divergências expostas pelo presidente foram malvistas pelo mercado financeiro. Logo após

Guedes condiciona Renda Brasil de R$ 300 ao fim das deduções do IR

Economia
Em reunião que terminou sem consenso na tarde desta segunda-feira (24), o ministro Paulo Guedes (Economia) avisou ao presidente Jair Bolsonaro que o novo programa social do governo só terá benefício médio superior a R$ 300 se as deduções do IR (Imposto de Renda) da pessoa física forem extintas. Para a reformulação do Bolsa Família, que passará a se chamar Renda Brasil, Guedes apresentou propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270, a depender do desenho da assistência e da extinção de outros programas. Bolsonaro pressiona para que o valor chegue a pelo menos R$ 300. Segundo relatos feitos à Folha, o desenho elaborado pelos ministérios da Economia e da Cidadania prevê reformulação ou extinção de até 27 programas e benefícios da área social para criar o Renda Brasil. Mesmo no cenário mais

Governo confirma prorrogação de corte de jornada e salário

Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta sexta-feira (21) que o programa de suspensão de contratos de trabalho e corte de jornada e salário vai ser prorrogado por mais dois meses. Para ele, esse foi o programa mais efetivo elaborado durante a pandemia em termos de gastos e que a extensão servirá para manter empregos enquanto a economia se recupera. “Foi possível preservar 16 milhões de empregos gastando R$ 20 bilhões e pouco. O programa tem tanto sucesso que vamos estender por mais dois meses justamente para continuar preservando esses empregos enquanto a economia faz essa volta em V”. Paulo Guedes, ministro da Economia. O programa que visa evitar demissões em massa durante a pandemia da Covid-19 foi criado em 1º de abril. Quando o programa foi criado, a ideia era que a sus

Bancos temem que Bolsonaro “dê uma de Dilma” e gaste mais do que pode

Economia
Na avaliação de banqueiros, gestores de grandes fundos de investimento e economistas, existe o risco de o presidente Jair Bolsonaro pisar no acelerador dos gastos. Com isso, ele pode seguir os passos de Dilma Rousseff (PT). A ex-presidente foi alvo de impeachment por descumprir regras fiscais e, assim, cometer crime de responsabilidade. Alerta esse, inclusive, que foi dado pelo próprio Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro. Banqueiros Diante disso, a Folha ouviu três banqueiros, dois economistas dos principais bancos de investimento e dirigentes de dois grandes fundos de private equity que atuam no país. E para eles, a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (13) mostrou que a ajuda financeira do governo para reduzir o impacto da pandemia nas famílias catapul
Carteira verde amarela: Governo quer metade dos empregados ganhando pela hora trabalhada

Carteira verde amarela: Governo quer metade dos empregados ganhando pela hora trabalhada

Brasil
O governo quer que pelo menos metade dos empregados de empresas privadas sejam pagos por hora trabalhada, em vez de salário mensal. Este é o modelo base do projeto da carteira verde e amarela, para afrouxar regras de contratação de trabalhadores. O projeto que deve ser enviado ao Congresso prevê uma implantação gradual: no primeiro ano, as empresas poderiam ter 10% dos empregados contratados pelo regime de pagamento por hora trabalhada. No segundo ano, 20% e, no terceiro, 30%. Empresas de saneamento seriam exceção e já começariam com 50% no primeiro ano. Direitos quase ficam de fora O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer criar um regime de trabalho mais flexível com contratação por hora trabalhada. Na prática, será definido um valor básico por hora trabalhada, com base

Chamado de ‘idiota’ e ‘primário’, Guedes vem sendo fritado dentro do próprio governo

Brasil
Após afirmar, enfaticamente, que ministros que aconselham Jair Bolsonaro a furar o teto de gastos estão levando o presidente para "uma zona de impeachment", o ministro Paulo Guedes, da Economia, é alvo de um tiroteio interno contra ele no governo. Segundo Mônica Bergamo, um auxiliar do presidente que defende um amplo programa de obras federais para debelar a crise, confidenciou que Guedes é "o maior fura-teto" do governo, que já gastou R$ 926 bilhões, de forma excepcional, para conter os danos causados pelo novo coronavírus. O ministro estaria, nesta visão, fazendo Bolsonaro e todo o país embarcarem em uma narrativa falsa, já que a própria crise explodiu o teto e elevou o déficit fiscal. Desta forma, incluir em ações emergências um pacote de obras e de programas sociais não al

Vice-presidente do Banco do Brasil passa mal em reunião e morre

Brasil
Walter Malieni, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, morreu em São Paulo, nesta sexta (7), aos 50 anos. Ele foi levado ao hospital depois de passar mal, durante uma reunião, mas não resistiu. Com mais de 35 anos no banco, Malieni completaria 51 anos de idade em novembro e estava na vice-presidência desde o início deste ano. Seu principal trabalho vinha sendo a joint venture com o suíço UBS na área de banco de investimentos. Presidência No final de agosto, dias depois de pedir demissão da presidência do Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes disse que o ambiente político de Brasília "tem muita gente com rabo preso trocando proteção". Afirmando que tudo começou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso e "piorou muito nos anos do PT com mensalões