28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Guedes

Guedes: Reforma não vai elevar carga, mas acabar com ‘manicômio tributário’

Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou de "manicômio tributário" o atual sistema brasileiro e prometeu que o governo não vai propor aumento de carga para os contribuintes. O ministro participou, nesta quarta-feira (5), de audiência da comissão mista formada por deputados e senadores para analisar o tema. De acordo com Paulo Guedes, atualmente, no Brasil, quem tem poder político consegue se beneficiar com desonerações e quem tem poder econômico não paga impostos e entra na Justiça, resultando num contencioso gigantesco. Por isso, segundo ele, o modelo é perverso, regressivo e ineficiente. "Não vamos aumentar impostos. O povo já paga imposto demais. De 18% do PIB, saltamos para 36% em alguns anos. Ou seja, acima da media dos países em desenvolvimento e sem contrapartida pa
Guedes diz ser um excesso chamar nova CPMF de ‘medieval’

Guedes diz ser um excesso chamar nova CPMF de ‘medieval’

Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou as afirmações do relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que declarou que imposto sobre transações digitais é medieval. Segundo Guedes, Ribeiro cometeu um excesso. O ministro também defendeu o envio de uma reforma fatiada ao Congresso. Guedes quer criar um imposto sobre operações digitais, nos moldes da extinta CPMF, como contrapartida para acabar com a contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários das empresas. "Até o deputado Aguinaldo cometeu um certo excesso, porque ele sugeriu que a Netflix e a Google já existiam na idade média, porque ele falou que imposto sobre [transação] digital é um imposto medieval. Então parece que já existia tudo isso na Idade Média. Os bispos, os padres, nas catedrais g

Bolsonaro já discute extensão do auxílio emergencial

Política
O presidente Jair Bolsonaro já trabalha com a possibilidade de extensão do auxílio emergencial até o fim do ano. E a ideia foi vista de forma positiva e está de fato sendo estudada. Candidato à reeleição e próximo de criar o Renda Brasil em substituição ao Bolsa Família, para ter um programa social para chamar de seu, o ficou animado com a possibilidade de extensão do auxílio que, até pouco tempo, era contra. Da mesma forma que deu aval para que Paulo Guedes tentar convencer o congresso da necessidade da "nova CPMF", o presidente quer agora que o ministro da Economia encontre meios de tornar a medida uma espécie de política de governo. Uma jogada política e não econômica. Rombo Há um problema do rombo no caixa caso a medida seja ampliada. O programa tem um custo mensal

Contas públicas do governo neste semestre ficam no vermelho em R$ 417 bilhões

Economia
A pandemia do novo coronavírus levou as contas do governo federal a registrarem um rombo recorde de R$ 417 bilhões no primeiro semestre deste ano. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Tesouro Nacional, é o pior para o período da série histórica iniciada há 23 anos. O déficit fiscal observado nos primeiros seis meses de 2020 já supera com folga a somatória de todos os rombos registados em 2017, 2018 e 2019. O dado negativo foi impulsionado pelo resultado de junho, que registrou déficit de R$ 194,7 bilhões. No ano passado, o resultado para o mesmo período foi negativo em R$ 11,8 bilhões. A pandemia do coronavírus levou a equipe econômica a deixar de lado temporariamente a agenda de ajuste fiscal e a limitação de gastos públicos. Com a decretação de estado de ca
Governo insiste em nova CPMF e estuda até desonerar salários em até 25%

Governo insiste em nova CPMF e estuda até desonerar salários em até 25%

Economia
O Ministério da Economia estuda propor uma desoneração de até 25% da folha de pagamento das empresas para todas as faixas salariais. A proposta amplia a ideia mencionada anteriormente, que previa corte de impostos apenas para rendimentos equivalentes a até um salário mínimo. O assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, afirma que os técnicos avaliam os impactos da medida. Estudamos até a desoneração para todos, reduzindo em 25% a contribuição. Estamos fazendo o cálculo dentro disso". O corte de impostos pagos pelas empresas à União sobre os salários é um objetivo antigo de Guedes, que vê na tributação sobre a folha de pagamentos uma arma de destruição de empregos. Com isso, o ministro espera conter o desemprego ao diminuir o custo de uma contratação.

Congresso recebe primeira parte da desidratada reforma tributária do governo

Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21) o primeiro texto do governo federal destinado à reforma do sistema tributário. A proposta, entregue após um ano de promessas, institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), imposto que substituirá o PIS/Pasep e a Cofins. Após pressões do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é contra a criação da "nova CPMF", o governo resgatou o plano original de enviar ao Congresso uma reforma tributária fatiada. Guedes entregou o projeto em mãos aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados. Ele será incorporado à tramitação das duas iniciativas que já estão em andamento (PEC 45/2019, da Câmara, e PEC 110/2019, do Senado). No proje
‘Contabilidade Criativa’: Renda Brasil quer usar R$ 8 bi do Fundeb, anualmente

‘Contabilidade Criativa’: Renda Brasil quer usar R$ 8 bi do Fundeb, anualmente

Brasil
O programa social Renda Brasil, proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, quer reforçar seu projeto com até até R$ 8 bilhões por ano fora do teto de gastos para criar um voucher-creche. E essa quantia viria do do Fundeb (fundo para a educação). A questão é que transferir os recursos para que os beneficiários busquem uma creche na rede privada é vista como uma "contabilidade criativa" por economistas. Guedes apresentou a ideia de usar parte desses recursos para bancar um auxílio de R$ 250, nas discussões com o Congresso sobre a ampliação do Fundeb. Este seria um adicional a beneficiários do novo Bolsa Família, batizado de Renda Brasil. Como houve resistência, a exemplo do do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a equipe do presidente Jair Bolsonaro passou a
Guedes é pressionando por Maia, deve fatiar reforma e pode adiar ‘nova CPMF’

Guedes é pressionando por Maia, deve fatiar reforma e pode adiar ‘nova CPMF’

Política
Após pressões do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é contra a criação da "nova CPMF", o governo resgatou o plano original de enviar ao Congresso uma reforma tributária fatiada. A primeira parte, prometida para a próxima terça-feira (21), deve prever a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal, em substituição ao PIS e à Cofins. Com isso, a polêmica proposta de criação de um imposto sobre transações digitais, nos moldes da CPMF, ficará para depois. Maia decidiu reabrir os trabalhos da comissão da Câmara sobre a reforma tributária, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltar a defender a criação de um imposto similar à CPMF. Contrário à "nova CPMF", Maia afirmou que a proposta não passa no Congresso. Com isso, Guedes recuou e voltou
Rodrigo Maia já se adianta a Paulo Guedes: “CPMF não passa no Congresso”

Rodrigo Maia já se adianta a Paulo Guedes: “CPMF não passa no Congresso”

Política
O ministro da Economia, Paulo Guedes, bateu de frente contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e anunciou que o projeto de reforma tributária do governo incluirá um imposto sobre movimentações financeiras por meio digital. Ou seja: na prática, será o equivalente moderno à antiga CPMF, Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, que foi extinta em 2007. Se antes a maior parte das transações eram feitas em cheque ou em papel moeda, hoje os meios digitais dominam as movimentações financeiras. Então o conceito é o mesmo: uma taxação sobre o que se paga e o que se recebe. Rodrigo Maia, no entanto, já disse ser contra esse imposto e que enquanto presidir a Câmara a nova CPMF não será votada. Mesmo assim, o ministro Paulo Guedes insiste com a fórmula. E com o apoio do P

Guedes volta a falar em “nova CPMF” e capitalização da aposentadoria

Economia
O ministro Paulo Guedes retomou sua agenda propositiva para programa de reformas trabalhistas e tributárias. Ele insiste na capitalização da Previdência, na qual cada trabalhador é que tem de poupar para a aposentadoria - proposta já rejeitada no debate da reforma da Previdência. O ministro também trabalhará pela criação de um imposto sobre transações digitais, nos moldes da extinta CPMF e quer ampliar a contratação por hora trabalhada, em vez de salário mensal. O objetivo, segundo a equipe econômica, é incluir no mercado de trabalho dos 38 milhões de brasileiros considerados invisíveis socialmente e que fazem bicos e não trabalham com carteira assinada. Passada a fase de capacitação, Guedes defende que a contratação dessas pessoas depende da extinção da contribuição previ