19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

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Militares intervêm no estilo de ser de Bolsonaro para salvar o mandato

Blog, Brasil, Marcelo Firmino
Com o caso Queiroz no calcanhar da família e vendo o mandato correr perigo em consequência das próprias trapalhadas, Jair Bolsonaro baixou o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Os militares do governo perceberam que não havia para onde ir com o permanente estágio de beligerância do presidente da República. Daí montaram uma operação comportamental para evitar os conflitos e tocar o barco de forma menos explosiva. Ou quem sabe, de maneira bem mais moderada. O eternamente ávido Centrão é parte disso. Com ele unido é possível evitar desconfortos em votações importantes no Legislativo, muito embora o preço a ser pago é bem característico da antes execrada "velha política". Os encontros da última semana de Bolsonaro com o Presidente do STF, ministr

Avanços do Centrão no Governo preocupam Guedes e militares

Política
No meio da briga política entre Bolsonaro e os demais poderes, poucos tem tanto a ganhar quando o Centrão. O bloco de partidos que o presidente se aliou para ganhar número e evitar um possível impeachment já vê uma oportunidade de pleitear mais postos dentro da administração pública. Na mira do centrão estão diretorias de bancos públicos e de estatais, secretarias de ministérios, fundações e outras estruturas estratégicas do governo. Preocupados com a perda de cargos, militares já orientam Bolsonaro a alçar cada vez mais profissionais oriundos das Forças Armadas em postos-chave no segundo e terceiro escalões do governo. A ideia seria justamente blindar a administração federal de uma entrada excessiva de nomes indicados pelo centrão. Paulo Guedes Uma das preocupações do
Votação da reforma dos militares na Câmara é rejeitada e vai para o Senado

Votação da reforma dos militares na Câmara é rejeitada e vai para o Senado

Política
A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (6), por 307 votos a 131, recurso para que a reforma da Previdência dos militares seja votada no plenário da Casa. Com isso, o texto segue para o Senado sem precisar ser votado pelos 513 deputados. O projeto do governo Jair Bolsonaro (PSL) foi aprovado na semana passada na comissão especial que analisou o texto. O texto tinha caráter conclusivo, o que significava que ele poderia seguir direto para o Senado após sair da comissão. O PSOL, porém, entrou com recurso para que ele fosse votado no plenário antes. Mais uma etapa de votação poderia aumentar o desgaste do governo e levar à flexibilização de trechos da reforma. Quando foi aprovado em comissão especial, familiares de praças das Forças Armadas vaiaram Bolsonaro e o chamaram de traidor.
Na CCJ: Famílias de militares sentem reforma no bolso e afirmam ‘nunca mais votar em Bolsonaro’

Na CCJ: Famílias de militares sentem reforma no bolso e afirmam ‘nunca mais votar em Bolsonaro’

Economia
A Comissão que votou a reforma dos militares na Câmara hoje chegou a ser suspensa por conta de uma confusão envolvendo militares que protestavam. Entre gritos de "covardes" e "traidor", um grupo expôs as críticas à reforma e ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Tumulto no plenário 12 da câmara dos deputados que debatia a previdência dos militares: aos gritos de “Bolsonaro traidor”, os eleitores do Presidente fizeram seus protestos em meio a lágrimas. pic.twitter.com/Tkuo4c6eTx — Proposições que vão mudar sua vida (@proposicoes) October 29, 2019 "Eu coordenei carreata para o senhor, eu gritei 'Bolsonaro, 17', enquanto eles estavam sob o ar condicionado e hoje o senhor trai a tropa dessa maneira", disse uma mulher completamente transtornada. Ela, provavelmente, em breve será
Bônus com auxílio-fardamento para militares sobe 850% e é o maior em seis anos

Bônus com auxílio-fardamento para militares sobe 850% e é o maior em seis anos

Política
O pagamento de bônus aos militares da ativa nas três Forças Armadas aumentou 850% em seis anos. O valor é pelo auxílio-fardamento, um benefício que, como o auxílio-paletó aos parlamentares, tem a proposta de custear gastos com roupas para o trabalho, mas na prática serve como benefício remuneratório a militares de alta patente. O gasto com o auxílio-fardamento variou 52% em 12 anos, ao passar de R$ 24,6 milhões em 2003 para R$ 37,4 milhões em 2012. No ano seguinte, no entanto, o gasto disparou: subiu 920%, para R$ 381,7 milhões. Os dados, já corrigidos pela inflação, foram apurados pela ONG Contas Abertas. Os gastos então saltaram para R$ 422 milhões, em 2014, e R$ 428 milhões, em 2015. Recuaram para R$ 401 milhões em 2016 e voltaram a subir no ano seguinte (R$ 423,4 milhões), ca