28 de março de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: PF

Bolsonaro confirma Mendonça no lugar de Moro e Ramagem como diretor da PF

Política
O presidente Jair Bolsonaro confirmou o ex-advogado-geral da União André Luiz de Almeida Mendonça como novo ministro da Justiça e Segurança Pública e Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. As duas nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (28). No ano passado, Bolsonaro cogitou a indicação de seu Mendonça ao STF (Supremo Tribunal Federal), pois ele se encaixava na definição "terrivelmente evangélico". Agora ex-AGU, Bolsonaro disse que Mendonça era um "advogado com ampla vivência e experiência no setor". André Luiz de Almeida Mendonça tem 47 anos, 20 deles como advogado da União. PF Mendonça entra no lugar do ex-ministro Sergio Moro, que não concordou com indicações políticas na Polícia Federal, especialmente a s

Amigo de Carluxo na PF ou reunião com o advogado de Flavio? ‘E daí? Mera Coincidência’

Política
O advogado Frederick Wassef foi recebido no Palácio da Alvorada, neste domingo (26), pelo presidente Bolsonaro. Wassef é advogado do filho senador Flavio Bolsonaro no caso Queiroz. E o filho investigado no esquema de rachadinhas da assembleia do RJ estava no encontro. O motivo oficial, segundo relatado à Andréia Sadi, do grupo Globo, é que ele foi tratar de “questões de natureza jurídica, principalmente a respeito de matérias mentirosas que estão sendo ditas sobre o presidente”. Ele, no entanto, negou que faça parte do 'comitê' que vai escolher o novo diretor-geral da PF e o novo ministro da Justiça. E foi além: quando indagado sobre a estranha e inadequada ida ele ao Alvorada, dias após a saída de Moro e Mauricio Valeixo, Wassef não viu relação: “Mera coincidência”. Frederick W
Carlos Bolsonaro é identificado como articulador em esquema criminoso de fake news pela PF

Carlos Bolsonaro é identificado como articulador em esquema criminoso de fake news pela PF

Política
Em inquérito sigiloso conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a PF identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news. Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro, agora ex-ministro da Justiça, ​era o juiz da operação. Maurício Valeixo, diretor da PF demitido por Bolsonaro, foi superintendente da polícia no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da polícia. Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro pressionou Valeixo, homem de confiança de Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho, chamado por ele de 02 e vereador do Rio de Janeir

O mito ruiu e a máscara de Jair Bolsonaro cai em plena pandemia

Blog, Marcelo Firmino, Política
A máscara, tão essencial nesses tempos de pandemia, desnudou de vez a cara de Jair Bolsonaro. O episódio da demissão do delegado Maurício Valeixo, da direção da Polícia Federal, e da saída de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, expuseram, ainda mais, a face de um homem incapaz de conduzir os destinos do País. Os prints de uma conversa de WhatsApp, revelados por Moro, mostram um presidente da República tentando esconder a criminalidade que o cerca ou, no minimo, varrer para debaixo do tapete os inquéritos contra familiares seus e mais 10 ou 12 parlamentares ligados ao PSL, ex-partido dele. "Este é mais um motivo para a troca". Diz Bolsonaro em uma das conversas, após encaminhar a Moro a notícia do site O Antagonista sobre os parlamentares alvos dos inquéritos federais. Desp
Bolsonaro exonera diretor da PF e Moro pode deixar governo já nesta sexta

Bolsonaro exonera diretor da PF e Moro pode deixar governo já nesta sexta

Política
Após a ameaça, a canetada: o presidente Jair Bolsonaro realmente exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24), um dia após conversa com o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, que não gostou da saída de seu homem de confiança. E pediu demissão, tendo que ser persuadido por Bolsonaro e generais da decisão. E também nesta manhã, Moro anunciou que fará um pronunciamento às 11h, no Ministério da Justiça. Moro já foi alertado por aliados, ainda no fim da noite passada (23) de que a saída de Valeixo seria oficializada no Diário Oficial desta madrugada, enquanto ainda negocia com o Palácio do Planalto sua permanência como ministro. Ou seja: Moro, que teria uma vaga no STF garantida por Bolsonaro, já

Moro pede demissão; Bolsonaro tenta fazê-lo mudar de ideia

Política
O ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão nesta quinta-feira (23) a Jair Bolsonaro. O ex-juiz da Lava Janto não gostou de saber que o presidente quer trocar o comando da Polícia Federal (PF), hoje ocupada por Maurício Valeixo. Em reunião nesta tarde, Bolsonaro comunicou que a trocada deve ocorrer nos próximos dias. Desde o ano passado o presidente vem fazendo essa ameaça, pois quer ter controle sobre a atuação da polícia. Mas como o atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato e haveria dificuldades em encontrar um sucessor, já ficou entendido que se Valeixo sair, Moro sairá junto. Aliados do ex-juiz avaliam que a saída de Valeixo enfraquece o ministro e significa uma intervenção do presidente na principal corporação de investigação do país. M
PF: Ministros do STF podem ser alvo de ataque terrorista

PF: Ministros do STF podem ser alvo de ataque terrorista

Brasil
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, encaminhou aos magistrados da corte um ofício sigiloso informando que uma célula terrorista pode estar preparando "agressões contra ministros deste tribunal". A informação foi repassada pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que investiga ataques ao Supremo. Ele então repassou a informação a Toffoli, que enviou um documento aos colegas alertando sobre os riscos e recomendando que, diante da gravidade do alerta, "reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas". Os supostos terroristas teriam dito, em suas comunicações, que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Seriam, portanto, autoridades de fácil acesso a indivíduos que pretendem fazer algum a

Corrupção e peculato na Ascom de Bolsonaro: PF abre inquérito para investigar Wajngarten

Brasil
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar suspeitas sobre o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Fabio Wajngarten. A medida atende a um pedido feito na semana passada pelo MPF (Ministério Público Federal) em Brasília. O objetivo é apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos por agente público) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública). As penas previstas para os dois primeiros crimes variam de 2 a 12 anos de prisão, além de multa. No último caso, aplica-se detenção de um mês a um ano. A investigação ficará a cargo da Superintendência da PF em Brasília. O caso correrá em sigilo. A solicitação do MPF foi feita a partir de representações apresentadas por

Após poupar miliciano, PF de Moro livra Flávio Bolsonaro de crimes

Brasil
Segundo a Polícia Federal, não há indícios de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) cometeu crimes de lavagem de dinheiro e de falsidade ideológica no inquérito eleitoral, que mira tanto as negociações de imóveis feitas pelo filho mais velho do presidente como a sua declaração de bens na eleição de 2018. Esta é a conclusão do relatório final da polícia sobre o caso, com previsão de ser entregue à Justiça nos próximos dias. Resultado esse que não bate com os elementos encontrados no inquérito do Ministério Público do Rio, que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Ele foi deputado estadual de fevereiro de 2003 a janeiro de 2019. Na rachadinha, funcionários são coagidos a devolver parte de seus salários aos deputados. E seg

MPF: PF precisa investigar Wajngarten por corrupção e peculato

Brasil
O Ministério Público Federal em Brasília pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito criminal para investigar suspeitas sobre o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Fabio Wajngarten. O MPF quer apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública, valendo-se da condição de servidor). As penas previstas para os dois primeiros crimes variam de 2 a 12 anos de prisão, além de multa. No último caso, aplica-se detenção de um mês a um ano. Mamata Fabio Wajngarten fez mudanças na estratégia e privilegiou na distribuição de verbas TVs sobre a reforma da Previdê