20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Política

Após Bolsonaro falar em ‘golpe’, Congresso já prepara retaliação

Política
Não bastou afrontar Legislativo e Judiciário ao engrossar manifestações em apoio ao governo e com ataques aos outros Poderes. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro se disse ameaçado pela cúpula do Congresso e afirmou estar em uma "luta de poder" e que o isolamento dele "seria um golpe". Com isso, ganhou força entre parlamentares movimento para usar a narrativa do coronavírus como forma de retaliar o Executivo. Isso após os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, se reuniram na tarde desta segunda (16) sem Bolsonaro para discutir ações contra a doença. O governo federal foi representado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, de maneira inacreditável (mas não inesp

Ignorando pandemia, Bolsonaro passa a boicotar o ministro da Saúde

Brasil
Basta um ministro se destacar, mesmo que positivamente, que Jair Bolsonaro inicia a perseguição. E nem mesmo Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, ficou à salvo. Ele destoa das ações irresponsáveis do presidente e seus seguidores levando a sério a pandemia do novo coronavírus. Entende a gravidade da situação, o possível impacto no sistema de saúde público e como é importante a importância da quarentena. Enquanto isso, Bolsonaro, que deveria se isolar e evitar contato após entrar em contato com infectados, resolveu se juntar aos manifestantes que pediam o fechamento do Congresso. Contradito por seu próprio ministro da Saúde, o presidente agora sente-se traído ao ver o auxiliar atuando em parceria com o governador de São Paulo, João Doria, na formação de um plano de con

Para Renan, Congresso ‘errou feio’ ao aceitar suborno de Bolsonaro

Política
Em seu twitter, neste final de semana, o senador por Alagoas, Renan (MDB), em retrospectiva à nova convocação de Jair Bolsonaro para o manifesto no dia 15 em apoio ao Executivo, e contra o Legislativo e Judiciário, afirma que foi um erro o congresso ter 'aceitado um suborno do presidente': "O Congresso Nacional erra feio ao aceitar espécie de suborno de Bolsonaro de R$ 20 bi por meio de PLNs. Facada no pescoço, como ele próprio chamou. O parlamento só recobrará legitimidade se devolvê-los. Caso contrário, a democracia pagará caro mais uma vez". Renan, senador (MDB-AL). O Congresso Nacional erra feio ao aceitar espécie de suborno de Bolsonaro de R$ 20 bi por meio de PLNs. Facada no pescoço, como ele próprio chamou. O parlamento só recobrará legitimidade se devolvê-los. Caso contrári
Contra ato dia 15, ala de caminhoneiros defende intervenção militar

Contra ato dia 15, ala de caminhoneiros defende intervenção militar

Brasil
Líderes de caminhoneiros descartam, por enquanto, aderir aos atos marcados para o próximo dia 15 de março em apoio ao governo Jair Bolsonaro, mas uma ala tenta convencer a categoria a engrossar as manifestações. Esse grupo defende inclusive uma nova intervenção militar no país. Quase um mês após o fracasso de uma paralisação que reivindicava o piso mínimo para o frete, os principais líderes de caminhoneiros se mostram reticentes em politizar as reivindicações da categoria. Para eles, aderir à manifestação do dia 15 seria adotar uma pauta que não pertence ao grupo —as críticas ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal). Líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França também negou envolvimento nos protestos. "Se tiver alguns caminhoneiros em pontos isolados junto desse moviment

Congresso mantém vetos de Bolsonaro sobre comando de R$ 30 bi do Orçamento

Política
O Congresso Nacional manteve na tarde de quarta (4) o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que tira poder do relator do Orçamento para definir a destinação de R$ 30,1 bilhões em emendas. O veto sobre a LDO (lei de Diretrizes Orçamentárias) estava sendo negociado há três semanas. Um acordo foi firmado para que, além da perda de poder do Congresso sobre esse valor, R$ 15 bilhões sejam devolvidos ao governo. O restante permanecerá sob comando dos congressistas, mas com regras mais brandas. A votação na Câmara teve 398 votos a favor e 2 contrários, mais uma abstenção. Como foi aprovado na Câmara, não precisou ser votado no Senado, como determina o regimento. Divisão Após a manutenção do principal dispositivo do veto ao Orçamento, os parlamentares passaram a discu

CPMI das Fake News: Comprovada ligação de Eduardo Bolsonaro com ataques virtuais

Política
Uma das páginas utilizadas para ataques virtuais e para estimular o ódio contra supostos adversários do presidente Jair Bolsonaro foi criada a partir de um computador localizado na Câmara dos Deputados. A página, chamada Bolsofeios, também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães. O email do registro da conta da página é "[email protected]"— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados. CPMI As informações foram enviadas pelo Facebook à CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um pedido de quebra de sig

Alcolumbre adia análise de veto de Bolsonaro sobre divisão do Orçamento

Política
Estava tudo encaminhado entre Executivo e Legislativo, mas com o acordo entre o governo federal e o Congresso Nacional ameaçado de cair, o presidente do Parlamento e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu adiar a análise do veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que aconteceria na terça (3). A decisão foi tomada por Alcolumbre após reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários tanto do Senado quanto da Câmara. Suspendi a sessão do Congresso de hoje, após definirmos, com os líderes partidários das duas Casas, que os PLNs que regulamentam o orçamento impositivo atenderão aos prazos regimentais de tramitação. Retornaremos, amanhã (4), às 14h, com a análise dos vetos destacados da pauta. — Davi Alcolumbre (@davialcolumbre) March 3,
Dólar dispara e Governo vê PIB afetado pelo Covid-19 e tensão com Congresso

Dólar dispara e Governo vê PIB afetado pelo Covid-19 e tensão com Congresso

Política
A equipe econômica teme que as tensões entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional possam afetar o ritmo de avanço das reformas. Além disso, no mesmo momento o coronavírus chega ao Brasil. A nova doença eleva as preocupações sobre possíveis impactos na economia do país. Até o momento, o Brasil tem 20 casos suspeitos do novo coronavírus —ao menos 12 deles são pessoas que vieram da Itália, que viu o número de contaminações pelo SARS-CoV-2 disparar nos últimos dias. O dólar subiu nesta quarta-feira (26), atingindo pela primeira vez o nível de R$ 4,44 e renovando o patamar recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação), na reabertura do mercado de câmbio após o carnaval. A moeda dos EUA foi negociada a R$ 4,4407, com alta de 1,10%. Na máxima da sessão, c

Janaína Paschoal: “Não sou e nunca fui bolsonarista”

Política
A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), uma das autoras no impeachment de Dilma Roussef e quase vice na chapa eleitoral de Jair Bolsonaro, rebateu críticos e afirmou via Twitter que nunca foi "bolsonarista". Ela apenas 'defende o Brasil'. Ela ainda elogiou os petistas que apoiam os candidatos Partido dos Trabalhadores e não criam conflitos internos. Quem me acusa de caronista e, por conseguinte, traidora, ou não tem memória, ou tem problema de cognição. Resgatem meu discurso na Convenção do PSL no RJ. Resgatem minhas entrevistas. Não sou e nunca fui bolsonarista. Sempre vi com reservas pessoas que se permitem adjetivar — Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) February 17, 2020 Janaina Paschoal foi eleita deputada estadual com mais de 2 milhões de votos no estado de São Pau
Quem votou em Bolsonaro para baixar o dólar foi enganado ou fez papel de ótario

Quem votou em Bolsonaro para baixar o dólar foi enganado ou fez papel de ótario

Artigo, Opinião
Quando começaram os protestos que antecederam o impeachment de Dilma, em 2015, as reivindicações da população ia além dos 20 centavos de reajuste na passagem em São Paulo. Seja de forma orgânica ou orquestrada, o que se iniciou como uma plataforma benéfica, para que a população fosse ouvida em sua indignação com o que acreditava estar de errado, foi deturpada e usada de uma maneira que custará alguns anos de desenvolvimento ao Brasil. Além da queda de Dilma, a eleição presidencial seguinte trouxe algumas falácias irritantes e difíceis de contornar para massas facilmente manobráveis. E junto com elas, vieram axiomas questionáveis e que se mostraram contraditórios: Apenas os partidos de esquerda, principalmente o PT, são os responsáveis pelo atraso econômico e corrupção É