A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) realizou, na manhã desta quarta-feira (25), mais uma sessão por videoconferência e julgou 60 processos.
Dessa vez, os desembargadores utilizaram a tecnologia em suas próprias casas, por estarem em quarentena e regime de teletrabalho, em virtude da pandemia pelo novo Coronavírus (Covid-19).
Para que a sessão pudesse ser realizada, foram necessários apenas celulares ou notebooks nas residências, com sinal de Wi-Fi ou 4G, segundo o diretor do setor de Tecnologia (Diati), José Baptista.
A plataforma utilizada para a videconferência foi a Polycom, a mesma utilizada em todas as varas criminais e presídios de Alagoas. O desembargador Washington Luiz, presidente da Câmara, frisou que é a primeira sessão realizada dessa forma na história do Judiciário alagoano, o que denota o caráter histórico da ocasião.
MPE/AL
Adaptando-se ao período atual, que exige, dentre outras coisas, distanciamento social como forma de combater a propagação da pandemia da Covid-19, o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) começou a realizar audiências virtuais.
Nessa quarta-feira (25), por meio de skype, os promotores de justiça José Carlos Castro, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público (Nudepat), e os promotores de justiça Dênis Guimarães e Paulo Zacarias colheram o depoimento de uma testemunha que está colaborando com uma investigação em curso da Promotoria de Justiça de Olho d’Água das Flores.
E, no último domingo (22), a promotora de justiça Alexandra Beurlen, também em reunião por vídeo, discutiu com um grupo nacional de promotores sobre a aplicação de medidas socioeducativas de confinamento para adolescentes infratores em tempos de coronavírus.
A audiência virtual relativa à investigação em Olho d’Água das Flores durou pouco mais de uma hora e foi a forma encontrada pelo Ministério Público para dar seguimento a um procedimento administrativo que apura suposto ato de improbidade administrativa praticada por um ex-gestor daquele município.
Os promotores Dênis Guimarães e Paulo Zacarias, que estão comandando a apuração com o apoio do Nudepat, interrogaram a testemunha sobre detalhes da irregularidade que foi denunciada ao Ministério Público.
O conteúdo do depoimento não pôde ser tornado público porque a investigação está sob sigilo, porém, o resultado da audiência virtual foi exitoso.
“As informações colhidas foram suficientes e esclarecedoras e, com certeza, ajudarão o Ministério Público a seguir em busca da verdade dos fatos. E como a experiência deu certo, a partir de agora vamos conseguir agilizar outras audiências adotando essa mesma ferramenta”. Dênis Guimarães, promotor.