29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Mundo

Trump diz que ‘é patriótico usar máscara’ e pede que sigam o exemplo de seu “presidente preferido”

“É patriótico usar uma máscara quando você não pode se distanciar socialmente. Não há ninguém mais patriótico do que eu”

Assim como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o americano Donald Trump é um completo negador da pandemia. Pregando que os EUA passariam sem sequelas pela crise do coronavírus e que não havia necessidade de condenar a Economia com um tratamento mais danoso que as sequelas provocadas pela covid-19, ele fez o país quebrar a cara.

Com estados entrando e saindo de quarentenas, Trump ajudou seus seguidores a criticarem o uso de máscaras e que tudo não passava de uma conspiração chinesa.

Leia mais: Segundo estudo, pessoas que fazem distanciamento social na pandemia são mais inteligentes

Não colou e após milhões de infectados e mais de 140 mil mortos, ele viu que se seguisse nessa tocada iria perder algo mais importante do que a vida dos americanos: a eleição presidencial de novembro.

Atrás do democrata Joe Biden nas pesquisas de intenções de voto e vendo seus comícios vazios e a economia não decolando por causa de teorias conspiratórias, foi preciso mais de 100 dias para a referência da extrema-direita mundial finalmente ceder: é preciso usar máscaras.

E adepto de um frustrante discurso de indas e vindas, ele apelou para os “patrióticos” que usam máscaras e que devem seguir o exemplo de seu presidente preferido, que seria o maior dos exemplos entre patriotas. É surreal, mas ele mesmo falou isso em seu Twitter:

“Estamos unidos em nosso esforço para derrotar o vírus invisível da China, e muitas pessoas dizem que é patriótico usar uma máscara quando você não pode se distanciar socialmente. Não há ninguém mais patriótico do que eu, seu presidente favorito”! Donald Trump, presidente dos EUA.

Histórico:

Assim como Bolsonaro, Trump cometeu algumas ratadas durante esta pandemia sobre a crise do novo coronavírus. Estas foram algumas delas:

Janeiro: “É 1 pessoa vindo da China.”

Fevereiro: “milagrosamente desaparece”.

Março: “Eu não assumo nenhuma responsabilidade.” ]

Abril: Injetar desinfetante (e isso não é mentira)

Maio: “Isso vai desaparecer sem uma vacina.”

Junho: “está morrendo”

Julho: “Ainda sem máscara”