Assim como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o americano Donald Trump é um completo negador da pandemia. Pregando que os EUA passariam sem sequelas pela crise do coronavírus e que não havia necessidade de condenar a Economia com um tratamento mais danoso que as sequelas provocadas pela covid-19, ele fez o país quebrar a cara.
Com estados entrando e saindo de quarentenas, Trump ajudou seus seguidores a criticarem o uso de máscaras e que tudo não passava de uma conspiração chinesa.
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Não colou e após milhões de infectados e mais de 140 mil mortos, ele viu que se seguisse nessa tocada iria perder algo mais importante do que a vida dos americanos: a eleição presidencial de novembro.
Atrás do democrata Joe Biden nas pesquisas de intenções de voto e vendo seus comícios vazios e a economia não decolando por causa de teorias conspiratórias, foi preciso mais de 100 dias para a referência da extrema-direita mundial finalmente ceder: é preciso usar máscaras.
We are United in our effort to defeat the Invisible China Virus, and many people say that it is Patriotic to wear a face mask when you can’t socially distance. There is nobody more Patriotic than me, your favorite President! pic.twitter.com/iQOd1whktN
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 20, 2020
E adepto de um frustrante discurso de indas e vindas, ele apelou para os “patrióticos” que usam máscaras e que devem seguir o exemplo de seu presidente preferido, que seria o maior dos exemplos entre patriotas. É surreal, mas ele mesmo falou isso em seu Twitter:
“Estamos unidos em nosso esforço para derrotar o vírus invisível da China, e muitas pessoas dizem que é patriótico usar uma máscara quando você não pode se distanciar socialmente. Não há ninguém mais patriótico do que eu, seu presidente favorito”! Donald Trump, presidente dos EUA.
Histórico:
Assim como Bolsonaro, Trump cometeu algumas ratadas durante esta pandemia sobre a crise do novo coronavírus. Estas foram algumas delas:
Janeiro: “É 1 pessoa vindo da China.”
Fevereiro: “milagrosamente desaparece”.
Março: “Eu não assumo nenhuma responsabilidade.” ]
Abril: Injetar desinfetante (e isso não é mentira)
Maio: “Isso vai desaparecer sem uma vacina.”
Junho: “está morrendo”
Julho: “Ainda sem máscara”